Investigação de crimes envolvendo criptoativos é tema de reunião dos ‘top dos tops’ do Ministério Público em Brasilia
Reunião dos ‘top dos top’ dos investigadores e promotores do Brasil irá abordar crimes com Bitcoin e criptomoedas
Investigações sobre Bitcoin e criptomoedas será um dos temas principais de uma reunião que ocorre nesta quarta, 18, em Brasília.
O evento é organizado pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), que é considerado o grupo que reúne as principais autoridades investigativas do Brasil.
No evento, o Delegado de Polícia Civil de Goiás Vytautas Fabiano Silva Zumas, coordenador do Núcleo de Operações com Criptoativos da Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado da SEOPI/Ministério da Justiça e Segurança Pública, será o responsável por abordar o tema.
O GNCOC é composto por Promotores e Procuradores de Justiça e da República integrantes dos GAECOS (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de todos os estados do país e têm como objetivos o combate à corrupção, facções criminosas e lavagem de dinheiro.
No evento, o Delegado Vytautas (que também coordena a plataforma blocksherlock.com) discorrerá sobre criptoativos como catalisadores de atividades criminosas e abordará tópicos como origem, aspectos técnicos, tipologias de lavagem, competência e rastreabilidade dos ativos.
O NOC (Núcleo de Operações com Criptoativos) visa o compartilhamento de boas práticas junto a unidades investigativas do país como forma de nivelar técnicas de investigação em crimes que envolvam criptoativos.
Investigação com criptomoedas
Recentemente Vytautas com a colaboração de Ana Paula Bez Batti, Procuradora da Fazenda Nacional lançaram a plataforma BlockSherlock, uma iniciativa inédita no Brasil que conecta investigações envolvendo Bitcoin e criptomoedas.
Segundo Batti, o projeto, tem como objetivo servir e conectar unidades brasileiras responsáveis por este tipo de investigações.
Assim, através de contas de e-mail institucionais, agências nacionais podem solicitar apoio pela plataforma e interagir com o NOC, entre outras funções.
“Entre outros objetivos a plataforma tem a finalidade de ajudar a desanonimizar as transações envolvendo ativos digitais quebrando assim o pseudo-anonimato e ajudando as investigações em curso no Brasil”, disse Batti ao Cointelegraph.
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