Brasileiros já estão investindo em ETF de Bitcoin dos EUA

Os investidores brasileiros já negociaram mais de US$ 100 mil no ETF de Bitcoin (BTC) dos EUA, via plataformas que permitem exposição a ativos e produtos de investimento nos EUA, como é o caso da Stake

Os investidores brasileiros já negociaram mais de US$ 100 mil no ETF de Bitcoin (BTC) dos EUA, via plataformas que permitem exposição a ativos e produtos de investimento nos EUA, como é o caso da Stake.

Após a aprovação da SEC, os investidores  podem ter exposição a maior criptomoeda do mercado de maneira segura e 100% regulada. Emitido pela ProShares, o ETF de ticker BITO investe nos contratos futuros do Bitcoin negociados na CME, a bolsa de Chicago. 

Dessa forma, o BITO espera replicar a performance desses contratos, sem ter de lidar com riscos de hacks ou perda ao acesso das criptomoedas.

Por utilizar contratos futuros, o preço do ETF e do Bitcoin não serão exatamente os mesmos, mas os retornos do ETF tendem a ser muito próximos aos do ativo subjacente. A expectativa é que outros emissores de ETFs como a Invesco também realizem sua própria oferta até o final do ano

O CEO e fundador da Stake, Matt Leibowitz, diz que esse lançamento vem para mostrar que as criptomoedas estão virando mainstream.

“O volume mostra que o ETF foi a estreia mais popular da Stake até hoje. O entusiasmo por investimentos linkado com bitcoin está crescendo muito nos últimos anos e mostra que os investidores estão olhando formas de diversificar seus portfólios, estando sempre à frente de novas tecnologias”, avalia o executivo.

Preço do Bitcoin

De acordo com a Transfero, empresa responsável pela emissão do BRZ, a onda de valorização do Bitcoin está sendo mantida praticamente desde o início de outubro de 2021.

Agora, Impulsionado pela aprovação do primeiro ETF com exposição a criptoativos dos Estados Unidos, sua cotação acumulou uma valorização de quase 6% nas últimas 24 horas. O BTC se aproxima de US$ 67 mil, o que pode ser um novo nível de resistência para a moeda digital.

“O preço do Bitcoin explodiu com a liberação do tão aguardado e primeiro ETF negociado nos Estados Unidos nesta semana, um importante facilitador para entrada de fluxo comprador. Agora, a expectativa é de que a cotação do Bitcoin continue em alta e atinja US$ 100 mil”, afirma Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero.

Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, primeira carteira para custódia própria de criptomoedas do Brasil, reforça a tese de que a alta dos Bitcoins, nesse momento, ocorre devido ao lançamento dos ETFs nos EUA nesta semana.

A perspectiva de todo mundo que faz uma análise um pouco mais fundamentalista é de uma “levantada” muito forte até o final do ano que, acredito, atingirá os US$ 100 mil.

“Fundos como esses sendo abertos na bolsa dos EUA fazem com que grandes empresas e fundos de family offices possam se expor a esse ativo de maneira regulada, aumentando a possibilidade de entrada de muito dinheiro nesse mercado”, comenta o especialista.

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