Universidade de Cambridge lançará mercado de crédito de carbono descentralizado na blockchain Tezos

A universidade espera que a mudança arrecade fundos para iniciativas de conservação e reflorestamento em grande escala.

Em um anúncio na sexta-feira (5 de Novembro) de manhã, a Universidade de Cambridge afirmou que construirá um novo mercado de crédito de carbono descentralizado para apoiar os esforços globais de reflorestamento. Seu objetivo final seria aumentar a adoção de soluções de conservação baseadas na natureza, ou NbS, como o reflorestamento, por meio de instrumentos financeiros. A instituição prevê que os compradores de créditos de carbono poderão financiar de forma segura e direta os projetos do NbS por meio da plataforma.

A iniciativa, conhecida como Cambridge Center for Carbon Credits, ou 4C, é baseada no Departamento de Ciência da Computação e Tecnologia e no Conservation Research Institute. Cientistas e pesquisadores construirão o mercado na blockchain Tezos (XTZ). A Tezos é uma blockchain de contrato inteligente que permite aos usuários votar em protocolos de governança apresentados por desenvolvedores. A rede é conhecida por sua natureza ecológica.

No início do ano, os desenvolvedores da Tezos tuitaram que cunhar três tokens não fungíveis, ou NFTs, na blockchain Tezos produz 0,00054 libras de dióxido de carbono, em comparação com 915 libras de CO2 para os mesmos NFTs cunhados na blockchain Ethereum (ETH).

Forjar três #NFTs na #Ethereum produz 915 libras de emissões de dióxido de carbono, o peso de um urso polar.

Em #Tezos, produz 0,00054 libras – mais ou menos a massa dos flocos de neve no focinho deste urso. #TezosCleanNFT #CleanNFT pic.twitter.com/mlSKouCSdE

– Tezos (@tezos) 18 de março de 2021

Anil Madhavapeddy, diretor da 4C, emitiu a seguinte declaração a respeito do desenvolvimento tecnológico:

Os sistemas de credenciamento atuais que medem e relatam o valor do carbono e os benefícios relacionados, como a conservação da biodiversidade e a redução da pobreza prestados pelo NbS, são caros, lentos e imprecisos. Esses sistemas minaram a confiança nos créditos de carbono do NbS. O que é necessário é um mercado descentralizado onde os compradores de créditos de carbono possam, com confiança e diretamente, financiar projetos confiáveis ​​baseados na natureza. E essa é a lacuna que o Centro pretende preencher.

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