Peru já usa blockchain em licitações e mais de 47 mil compras foram feitas com a tecnologia
Embora tenha sido implementada somente em Abril, plataforma Peru Compras já viabilizou mais de 47 mil compras públicas usando blockchain
O Governo do Perú destacou que mais de 47 mil compras públicas já foram feitas usando a tecnologia blockchain, desde a implementação da Central de Compras Públicas ( Peru Compras ), em abril de 2019, segundo publicou o Cointelegraph Espanhol em 10 de agosto.
A plataforma atende compras públicas de todo o país e de acordo com a publicação as mercadorias que mais geraram contratos foram: material de escritório, papel e papelão com 23.096 pedidos emitidos seguido por impressoras, consumíveis, peças de reposição e acessórios de escritório com 13.746 prêmios; computadores de mesa, laptops e scanners com 3.268 contratos; e limpeza de materiais e suprimentos com 2.498 pedidos de compra
“A tecnologia Blockchain permite que o Peru Compra registre cada pedido de compra e suas respectivas ofertas em uma rede de servidores, também chamados de nós, o que garante que as informações do sistema não tenham sido manipuladas de forma alguma”, destaca a publicação.
Ainda segundo a reportagem, há um código QR que é adicionado ao pedido para facilitar a leitura e verificação por qualquer smartphone. Ao ler este código, o arquivo PDF original é exibido, o que permite verificar a autenticidade do documento, garantindo segurança e reduzindo qualquer possibilidade de adulteração.
Como reportou o Cointelegraph, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio do Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), anúnciou um investimento de até R$ 43 milhões em incentivos para projetos de blockchain e IoT.
De acordo com a publicação, os recursos fazem parte do Plano de Aplicação de Recursos (PAR) de 2019 a 2021 da Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento).
No total serão três projetos a receber recursos: “Plataforma IoT”, “Teranet (Fase 2)” e “IoT-Blockchain (Fase 2)”, sendo este último destinado ao desenvolvimento de componentes para uma ou mais plataformas computacionais de código aberto para implementar aplicações seguras baseadas em distributed ledger technology (DLT).