Missão inaugural do Projeto NAVE promove aproximação entre projetos Web3 brasileiros e ecossistema cripto europeu
Idealizado por Heloisa Passos, o Projeto NAVE promoverá uma série de jornadas de imersão, experiências e compartilhamento de informações para criar uma maior sinergia entre iniciativas Web3 brasileiras e de outras regiões globais relevantes para a indústria.
Em uma nova iniciativa para avançar no processo de internacionalização do ecossistema brasileiro de criptomoedas e Web3, a fundadora do estúdio de blockchain games Trexx e criadora de uma das maiores comunidades brasileiras dedicadas ao setor, Heloisa Passos idealizou o Projeto Nave para aproximar a comunidade local de desenvolvedores do mercado e da indústria europeia.
Desde o ano passado, o Brasil vem se destacando como o principal mercado latino-americano de criptomoedas. Líder regional na adoção de blockchain games, finanças descentralizadas (DeFI) e criptomoedas de uma forma geral, a comunidade de desenvolvedores e empreendedores no espaço da Web3 também vem crescendo bastante ultimamente.
Embora a indústria de criptomoedas seja um espaço transfronteiriço, que permite a interação entre pessoas de culturas e regiões diferentes do planeta, há um interesse global por mercados emergentes, dadas as altas taxas de adoção e o potencial de crescimento do ecossistema em função das novas oportunidades de negócios, investimento e engajamento que ele proporciona, de forma aberta, democrática e transparente.
O Projeto NAVE busca alavancar o potencial do ecossistema Web3 brasileiro através do desenvolvimento de estratégias de negócios, visitas e reuniões com empresas de diversos ramos do setor e produção de conteúdo textual e audiovisual, criando sinergia entre as comunidades locais e as europeias, explica Heloisa:
“Aqui no Brasil, possuímos uma das comunidades cripto mais engajadas do mundo apesar da nossa dificuldade em acesso quando saímos de grandes metrópoles. O Projeto NAVE quer aproximar o ecossistema cripto europeu, das comunidades e iniciativas brasileiras”.
Com o Projeto NAVE, Heloisa centra seus esforços na conexão com a Europa porque se trata de uma região em que os desenvolvimentos, tanto a nível regulatório quanto empresarial, estão avançando de forma acelerada.
Segundo a empreendedora, a região já rivaliza com a Ásia e os EUA em termos de afluência de capital de risco destinados a projetos baseados em criptomoedas e tecnologia blockchain.
A primeira missão do Projeto NAVE será concentrada em um período de dois meses, a começar no final de novembro, durante a final Mundial do Brawl Stars. Embora o famoso jogo do mainstream dos e-sports não esteja diretamente relacionado ao ecossistema cripto, a ideia é buscar uma aproximação com o universo da Web 2.0).
Em seguida, o Projeto NAVE participará da Blockchain Expo Global London e da World Crypto Conference em Zurich, no final de janeiro, fechando o ciclo de sua primeira missão:
“Queremos aproximar tanto os parceiros que estão dando o suporte e estrutura para a NAVE quanto os membros da comunidade brasileira mais ampla que muitas vezes têm dificuldades de acessar informações pela barreira da língua.”
No futuro, informa Heloisa, novas missões serão criadas com foco em outras regiões relevantes para o ecossistema de criptomoedas, Web3 e tecnologia blockchain.
Heloisa Passos destacou-se como uma das principais personalidades brasileiras ligadas ao ecossistema de blockchain games à frente da SP4CE, uma comunidade que surgiu no início de 2021 a partir de sua experiência como jogadora do Axie Infinity, quando o mais popular jogo play-to-earn do mercado ainda era desconhecido do grande público.
Em setembro deste ano, a SP4CE foi vendida para sócios do grupo Select Investimentos por um valor não revelado. Desde então, os antigos sócios e fundadores da SP4CE, Heloisa e João Angeli fundaram o estúdio de desenvolvimento de games Trexx, à frente do qual estão se dedicando à criação do“Boom Boogers”, um blockchain game RPG (Role-Playing Game) de ação, cujo objetivo é conectar mais brasileiros ao mercado de criptoativos e internacionalizar a produção nacional neste nicho específico do mercado de criptomoedas.
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