Mercado Livre anuncia crescimento de 250% em Hold de criptomoedas

O relatório destaca que os ativos totalizavam US$ 6 milhões em dezembro de 2022 e agora, em setembro, totalizam US$ 21 milhões, uma alta de 250%.

Um novo relatório divulgado pelo Mercado Livre, como parte de suas obrigações regulatórias como uma empresa listada no mercado de ações dos EUA, revelou uma alta de 250% a quantidade de Bitcoin e criptomoedas mantidas pela empresa, que pertencem aos seus usuários.

Segundo o relatório, em dezembro do ano passado o Mercado Livre custodiava cerca de 15 criptomoedas diferentes de seus usuários e esse número passou para 21 em setembro deste ano.

Embora os ativos e suas quantidades não tenham sido divulgada, o relatório destaca que os ativos totalizavam US$ 6 milhões em dezembro de 2022 e agora, em setembro, totalizam US$ 21 milhões, uma alta de 250%.

A trajetória do Mercado Livre neste mercado de ativos digitais remonta a dezembro de 2021, quando a empresa deu início à oferta de Bitcoin e Ethereum para seus clientes. Essa decisão estratégica sinalizou uma clara aposta na diversificação dos serviços e ativos oferecidos, e os resultados estão se tornando cada vez mais evidentes.

Em 2021, a empresa também anunciou a incorporação de BTC em seu patrimônio. Cerca de 10 meses depois destas ações, o ML anunciou o lançamento de uma criptomoeda própria, a Mercado Coin cuja proposta é fidelizar os clientes ao ecossistema do Mercado Livre.

CEO do Mercado Livre

Marcos Galperin, fundador e CEO do Mercado Livreanunciou em 2021, o investimento de parte de sua fortuna pessoal na empresa de Bitcoin e criptomoedas Ripio.

O investimento de Galperin fez parte de uma nova rodada de investimentos realizada pela exchange argentina que arrecadou US$ 50 milhões nesta rodada de investimentos de Série B, que foi liderada pelo Digital Currency Group (DGC).

Além da DGC e de Galperin a rodada também contou com investimentos de Martin Migoya (fundador e CEO da Globant). Atualmente o Grupo Ripio, já conta com investimentos da Tim Draper, Boost.vc., entre outros.

Em outra ocasião ele destacou que o Bitcoin é melhor que o ouro como investimento

“Acho que o BTC como reserva de valor é melhor do que o ouro. Mas ele não substituirá as moedas de curso legal por conta do custo de energia necessário para processar suas transferências (a computação quântica pode mudar isso)”, declarou.

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