Não se engane, este não é um bom momento para investir em altcoins’, diz analista que acertou alta de 30% no Bitcoin
‘Ainda não estamos em um momento muito propício para as altcoins’, aponta analista que acertou subida do BTC para um novo recorde histórico
O preço do Bitcoin (BTC) vem enfrentando um momento de intensa volatilidade desde que perdeu o suporte em US$ 50 mil. Após um crash de mais de 20% no final de semana a principal criptomoeda do mercado recuperou parte de seu valor para depois voltar a cair e ficar no nível de US$ 46 mil.
No entanto, enquanto o Bitcoin vem sofrendo algumas altcoins conseguiram se descolar do BTC e subir, enquanto o criptoativo caia. Além disso, criptomoedas como o Ethereum (ETH) e o BNB recuperaram parte de seu valor mais rápido que a maior criptoativo por capitalização de mercado.
Com isso, a dominância do BTC segue em tendência de baixa no gráfico diário e semanal formando topos e fundos descendentes, mas para quem imagina que estamos entrando em uma altseason, o analista Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, isto pode ser uma armadilha.
Lago foi certeiro em agosto ao prever que o BTC romperia a máxima histórica, naquela época fixada em US$ 63 mil, e registraria um novo recorde histórico em seu preço. Agora o analista destaca que embora os dados possam sugerir um momento forte para investir em altcoins, isso pode não ser verdade.
“Apesar desta tendência, ainda não estamos em um momento muito propício para as alts. Uma evidência desse argumento é a tendência da dominância das stablecoins”, disse.
O analista destaca que a dinâmica do mercado vem se alterando ao longo do tempo e uma das alterações é que antigamente a maioria das altcoins só eram transacionadas no par BTC, então, quando os investidores queriam se defender eles migravam seu capital das altcoins para BTC.
Contudo, Lago aponta que como hoje temos a grande maioria das altcoins comercializadas no par USDT, USDC e outras stablecoins, quando o mercado quer se proteger acabam indo para essas moedas e não mais somente para BTC.
“Na prática, isso causa uma diminuição da dominância do BTC mas não gera um ambiente 100% seguro para posições com altcoins”, destaca.
Ele apona que superpondo o gráfico das dominâncias do BTC ( linha preta) e do USDT e USDC ( linhas vermelha e azul) é possível perceber essa tendência no gráfico diário.
Desta forma, segundo ele, o movimento futuro do Bitcoin é incerto e como o BTC é responsável por ditar a tendência macro do mercado o momento é de espera.
“BTC tenderá a lateralizar nessa região de 42 a 52k formando possivelmente um padrão de equilíbrio, que ao ser rompido tenderá a testar o topo ou o fundo do movimento” , disse.
Altcoins que subiram
Já Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, afirma que há muitas possibilidades no mercado de altcoins e destacou 3 criptomoedas que subiram enquanto o BTC e o grande mercado de criptomoedas ruia.
Schoch destaca que a Polygon (MATIC) conseguiu se descolar do BTC e subiu mais de 25,50% da última semana, levando o projeto da rede Polygon ao 14º lugar no ranking mundial de capitalização de mercado.
Em segudo lugar o analista destaca a Terra (LUNA) que está em uma tendência de alta, com mais de 13,60% de valorização nesta última semana.
“A LUNA vem galgando espaço entre as moedas mais bem valorizadas do mundo, ocupando a 10ª posição, e digo mais, este token focado na estabilidade do preço e na sua usabilidade, promete alçar voos maiores, fiquem atentos”, disse.
Por último o analista também aponta a alta do BNB, criptomoeda da chinesa Binance, que recentemente adotou um protocolo de queima de BNB com as taxas pagas nas transações.
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