Governo libera R$ 61,6 milhões para projetos de pesquisa e inovação que incluem blockchain, IA e Web3 na Saúde

Recursos foram liberados pelo Ministério das Comunicações e serão usados pelo CPQD entre 2023 e 2025.

As tecnologias disruptivas como blockchain, Web3 e Inteligência Artificial (IA) fazem parte de um rol de projetos que serão contemplados entre 2023 e 2025 por cerca de R$ 61,6 milhões em investimentos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), de acordo com a Resolução publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira (4).

De acordo com o documento aprovado pelo Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (CGF), os recursos serão executados pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) sendo pouco mais de R$ 18,2 milhões em 2023, aproximadamente R$ 24.8 milhões em 2024 e pouco mais de R$ 18.6 milhões em 2025.

Em relação ao projeto elencado no documento que envolve a utilização das tecnologias disruptivas, trata-se da contratação do 5GSAÚDE, direcionado à segurança privacidade, inclusão e qualidade na telemedicina no contexto da Web3.0. 

O 5GSAÚDE tem como objetivo “o desenvolvimento de um conjunto de aplicações para o setor de saúde, baseadas nas tecnologias Blockchain, Identidade Digital Descentralizada (IDD), Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e 5G, assim como a realização de testes pilotos em ambiente relevante para validação das aplicações e das tecnologias utilizadas.”

O orçamento total para o projeto ultrapassa R$ 11 milhões sendo um custeio de R$ 800 mil em 2023, pouco mais de R$ 3,2 milhões em 2024 e cerca de R$ 7 milhões em 2025.

Enquanto avança em projetos que envolvem a utilização de tecnologias que servem de base para as criptomoedas, o governo brasileiro endurece as regras em outros segmentos. Em fevereiro, por exemplo, o governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Mineração, editou uma resolução proibindo o recebimento de criptomoedas como meio de pagamento por empresas relacionadas à  mineração de pedras e metais preciosos no país, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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