Fan tokens explodem com queima de tokens e 3 altcoins derretem até 74% em dia de deslistagem na Binance e rali do Bitcoin

Benchmark do mercado cripto atinge maior valor em 10 meses apesar de os riscos de recessão nos EUA ainda não terem sido descartados.

Benchmark do mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos pouco acima de US$ 30 mil (+6,29%) na manhã desta terça-feira (11) ao atingir o maior valor dos últimos 10 meses e 47% de dominância do mercado, cuja capitalização girava em torno de US$ 1,24 trilhão (+4,34%). No mercado de ações, os índices S&P 500 e Dow Jones abriam em 4.109 (+0,10%) e 33.586 pontos (+0,30%), respectivamente.

Em linhas gerais, os preços das criptomoedas e o recebimento de capital espelhavam certa atração dos investidores de capital de risco depois de os dados do mercado de empregos divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA na última semana apontarem esfriamento do setor. Apesar disso, quarta e quinta-feira (12 e 13) desta semana, o órgão divulga o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e o índice de preços ao produtor, referente a março. 

A depender dos números, os investidores terão mais sinais dos próximos passos da política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, em maio. Isso porque os analistas esperam por um aumento de, no máximo, 0,25% na taxa de juros da autoridade monetária. Por outro lado, os dados dessa semana também podem acender o sinal de alerta de uma possível recessão na maior economia do planeta. 

As principais altcoins em capitalização de mercado também avançavam. O ETH valia US$ 1.919 (+3,33%), o BNB respondia por US$ 330 (+5,54%), o XRP era trocado por US$ 0,52 (+3,60%), o DOGE respondia por US$ 0,085 (+2,51%), o ADA se convertia em US$ 0,40 (+5,60%), o MATIC era transacionado por US$ 1,13 (+2,68%) e o LTC se comparava a US$ 95,61 (+5,56%).

As altas de dois dígitos percentuais eram mais numerosas. Nesse grupo, o RNDR se transformava em US$ 1,55 (+17%), o CFX era comprado por US$ 0,42 (+15,23%), o INJ representava US$ 6,32 (+11%), o RIF era trocado por US$ 0,14 (+18%), o AVINOC era negociado por US$ 0,24 (+32%), o FLEX era negociado por US$ 1,98 (+25%) e o ADS equivalia a US$ 1,36 (+40%).

O monitoramento também mostrava a alta expressiva dos fan tokens. Nessa categoria, o JUV se convertia em US$ 4,82 (+44%), o ASR era transacionado por US$ 3,67 (+25%), o ATM respondia por US$ 3,82 (+24%), o SANTOS estava precificado em US$ 5,83 (+24,75%), o ACM se estabelecia em US$ 3,19 (+17%) e o LAZIO estava cotado em US$ 3,19 (+17%).

Gráfico de 24 horas do par JUV/USD. Fonte: CoinMarketCap

Em relação aos fan tokens, a alta coincidia com o anúncio de queima de tokens feito pela plataforma de tokens esportivos Socios.com.

Por sua vez, a exchange de criptomoedas Bitso também anunciou a listagem do BAR, fan token do Barcelona, que era negociado por US$ 4,72 (+9,51%).

Em direção contrária, três tokens apresentavam quedas acentuadas, o NEBL, negociado a US$ 0,55 (-35%), o AUTO, quantificado em US$ 123 (-46%), e o QLC, transacionado por US$0,018 (-74%).

Gráfico de 24 horas do par QLC/USD. Fonte: CoinMarketCap

Nesse casos, a queda coincidia com o anúncio de deslistagem de sete pares envolvendo os três tokens pela exchange de criptomoedas Binance, a partir do próximo dia 18.

Na última segunda-feira (10), enquanto holders do Bitcoin já aguardavam pelo anúncio da inflação nos EUA, algumas altcoins desconhecidas subiam até 73%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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