Ex-Flu e Atlético Mineiro, Magno Alves perde R$ 30 milhões na Braiscompany
Ex-jogador, que também passou pelo Ceará e pela Seleção Brasileira, briga na Justiça para reaver seus aportes na empresa de Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos.
O ex-atacante do Fluminense, Atlético Mineiro e Ceará Magno Alves briga na Justiça do Ceará para reaver os aportes que teriam sido feitos pelo ex-jogador na empresa Braiscompany, acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser uma pirâmide financeira baseada em criptomoedas. Segundo informações apuradas pelo jornalista Maurílio Júnior, o montante investido pelo ex-atleta chega a R$ 30 milhões, quase cinco vezes mais que o calote sofrido pelo ex-jogador do Palmeiras Gustavo Scarpa na plataforma Xland.
Segundo a publicação, Magno Alves, que também teve passagens pela Seleção Brasileira, não quis falar sobre o assunto. O jornalista informou que apurou junto à denúncia formulada pelo MPF que o ex-jogador aportou o alto volume com a promessa de rendimentos mensais de até 12%.
Ainda de acordo com a publicação, o MPF rastreou as transações de uma carteira da exchange de criptomoedas Binance apontando que Magno Alves chegou a receber R$ 5,1 milhões da Braiscompany em 2022.
“No ano de 2022 houve a maior parte da movimentação na conta, onde os depósitos (dinheiro e criptomoedas) somaram R$ 823.55 milhões e as retiradas (dinheiro e criptomoedas) foram R$ 301.75 milhões”, diz um trecho da denúncia.
Em relação à ação movida por Magno Alves contra o casal Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, sócios da Braiscompany, o ex-jogador diz em um dos trechos que foi “vítima do esquema de pirâmide praticado pelos Promovidos, em contrariedade às práticas que regem à economia popular e a ordem econômica.”
A publicação lembrou também que, em junho de 2022, a Braiscompany patrocinou o “Futebol das Estrelas” no estádio O Amigão, em Campina Grande (PB), sede da empresa. Ocasião em que foi anunciada a participação de Magno Alves e outros nomes do futebol, entre eles Flávio Conceição, Alex Dias, Aloísio Chulapa, Amaral, Leandro Guerreiro, Falcão e Marcelinho Carioca.
Após a denúncia do MPF, que contabilizou, pelo menos, 18.570 clientes e uma carteira de R$ 1.15 bilhão, a 4ª Vara de Justiça Federal tornou réu, na terça-feira da última semana (8), o casal Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais e outras 11 pessoas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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