Habilitado para uso de NFT em foto de perfil, Twitter Blue chega ao Brasil ao custo mensal de até R$ 60
Recurso faz parte de um rol de mudanças implantadas desde a aquisição da gigante das redes pelo bilionário Elon Musk.
Apesar da queda de volume dos tokens não fungíveis (NFTs) no ano passado, dados recentes da plataforma de monitoramento dAppRadar mostraram aumento no número de transações e de detentores de tokens, o que fez o número de vendas diárias se aproximar do recorde histórico de 140 mil transações, resultados que colocaram os NFTs ao lado das finanças descentralizadas (DeFi) e das stablecoins na busca por uma recuperação em 2023.
Embora esse segmento apresente algumas bifurcações, como a utilização desses criptoativos como arte digital, por exemplo, a retomada dos NFTs este ano passa quase que necessariamente pelo engajamento dos segmentos da comunidade cripto que se relacionam mais diretamente com esses criptoativos, o que não é tarefa fácil.
Um exemplo é o Axie Infinitive, considerado expoente dos jogos play-to-earn (P2E), que utiliza NFTs no ecossistema do jogo e que luta contra a evasão de jogadores, apesar de o AXS, token nativo do Axie, ter acumulado uma alta de 77% em janeiro.
Além dos jogos, entre os três casos de uso que podem impulsionar a retomada da alta do mercado de NFTs também está a primeira onda de popularização dos colecionáveis, que foi a utilização de NFTs na forma de fotos de perfil (PFP, na sigla em inglês), ferramenta poderosa de divulgação quando utilizada, principalmente, por celebridades e influencers que possuem milhões de seguidores.
O recurso PFP de NFTs ganhou um reforço de peso com a utilização da ferramenta pelo “Twitter Blue”, uma versão por assinatura disponibilizada pela plataforma de mídia social que também acaba de ser disponibilizada aos usuários Brasileiros.
Mas, essa e outras vantagens oferecidas pela plataforma adquirida pelo bilionário Elon Musk em outubro não vai sair de graça, já que os usuários que desejarem converter suas contas para o “Blue” terão que desembolsar R$ 42 por mês para versão web, ou R$ 504 por ano. O valor aumenta para R$ 60 mensais ou no plano anual no caso dos usuários que desejarem assinar o serviço no smartphone, iOS ou Android.
Além da opção PFP, o Twitter Blue fornece outros benefícios aos assinantes, como o aumento de visibilidade do perfil e de respostas, buscas e publicações, redução pela metade na exibição de anúncios, publicação de vídeos mais longos, acesso antecipado a testes de ferramentas em desenvolvimento e uploads de vídeos em alta resolução.
Quem pode não estar oficialmente no comando do Twitter ao longo das próximas mudanças na plataforma é o próprio Musk, que anunciou no final do ano passado que estava procurando um novo CEO para a empresa, o que aconteceu após o magnata perder a votação de uma enquete promovida por ele próprio questionando se deveria ou não deixar o controle da plataforma, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
LEIA MAIS: