Dominância da criptomoeda Tether cai com o surgimento de novas stablecoins

A dominância do USTD da Tether, criada para servir como moeda estável no mercado de criptomoedas, perdeu 20% de sua dominância entre os criptoativos com a mesma característica.

No início deste ano, o USTD comandava 94% no mercado e agora esse número caiu para 74%, segundo dados do mês de novembro divulgados pela empresa de pesquisas financeiras Diar.

O principal motivo é o surgimento de novas stablecoins, como Paxos, TrueUSD, e USDCoin, por exemplo.

No entanto, 74% ainda são três quartos do mercado, o que é bastante significativo e demonstra o valor de ser a primeira entre as moedas estáveis a obter um valor de mercado que muitos desejariam, que é de cerca de US$ 2 bilhões.

Com o novo conceito de criptomoedas, as stablecoins começaram a chamar a atenção de importantes exchanges, como a Binance, por exemplo, que logo tomou a ação de introduzir mudanças na plataforma para receber os novos criptoativos.

No Twitter, o Diar publicou:

No início do ano eram apenas três stablecoins, com a Tether detendo 94% da oferta. A disputa aumentou com pelo menos oito novos competidores, reduzindo o domínio de Tether para 74% no final de novembro.

Segundo o Bitcoinist, a Tether, mesmo tanta controvérsia no mercado devido a supostos uso dos criptoativos na manipulação de preços, é, contudo, uma resposta para um problema que ninguém havia pensado antes, pois sua volatilidade é moderada.

Isto posto, as moedas estáveis estão rapidamente se tornando um elemento permanente no espaço das criptomoedas à medida que mais investidores ingressam no mercado.

Agora é esperar para ver como vai ficar essa grande dominância do USDT a cada stablecoin que entrar na briga.

Crescimento de outras stablecoins

Junto com o enfraquecimento da Tether, outras stablecoins começam a ganhar destaque.

Mais recentemente, a Coinbase, em conjunto com a CENTER, criou o USD Coin (USDC).

A Huobi também entrou no movimento para tentar controlar flutuação e criou a HUSD.

As outras moedas estáveis que estão em evolução são a PAX, da Paxos, o TUSD da TrustToken, o USDC da Circle e a stablecoin da Gemini, o GUSD.

Dentre as mais antigas, além do Tether (criado em 2015), estão BitUSD, da BitShares e Dai, baseado no MarketDAO.

Tether sob investigação

No mês passado surgiu a notícia de que o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) tem se esforçado em uma investigação sobre manipulação do mercado de criptomoedas a partir da Tether — se o criptoativo já foi usado para aumentar artificialmente os preços do Bitcoin.

Um dos pontos investigados é como a Tether emite novos tokens e por que a maioria deles entra no mercado via Bitfinex, a ‘exchange-mãe’ da stablecoin.

A apuração deu-se após as alegações feitas em um artigo, em junho deste ano, pelo professor da Universidade do Texas John Griffin e Amin Shams.

Eles sugeriram que a negociação em Tether mostra um padrão de sustentação e manipulação do Bitcoin.

Ultimamente, traders e especialistas têm alegado que a Tether está acostumada a comprar Bitcoin em momentos cruciais, quando o seu preço cai expressivamente, uma tese que foi rejeitada pelo diretor executivo da empresa, JL van der Velde.

Na ocasião, ele defendeu a instituição.

“A Tether Limited está registrada na Rede de Combate a Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos EUA e mantém os mais altos padrões de procedimentos de AML/CFT (siglas das medidas antilavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo). O USDT no mercado é totalmente garantido por dólares americanos que são depositados com segurança em nossas contas bancárias”.


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