Nubank e Inter diversificam e bancões como Bradesco e Itaú se reinventam

Enquanto os bancos digitais diversificam produtos para atrair mais clientes, os bancos tradicionais se reinventam para competir com a nova modalidade de instituição financeira. No Brasil já são 15 os bancos digitais e o número de fintechs já está próximo a 400.

Fintechs, como Nubank por exemplo, inovaram no mercado com tarifa zero para conta corrente e cartão de crédito sem anuidade; outro banco digital, o Inter, não cobra tarifa de saques.

Diante disso, os brasileiros acabam abrindo conta em mais de um banco digital para obter vários benefícios: “Uma conta complementa os serviços que a outra não oferece”, disse Natan Freitas à reportagem dO Globo.

Atraído por cartão de crédito sem anuidade, o jovem de 24 anos abriu sua conta no Nubank em 2017. No ano seguinte, diz o texto, ele se tornou correntista do banco Inter por conta de outros serviços gratuitos, como o de saque, por exemplo.

Portanto, mesmo com o surgimento de vários bancos digitais, cerca de 80% dos brasileiros ainda consideram muito importante as agências bancárias físicas.

Isso explica o porquê de atualmente entre 30% e 50% daqueles que têm conta digital também são correntistas de bancos tradicionais.

Ou seja, esses clientes querem testar os novos serviços, mas não querem deixar sua conta já consolidada num grande banco para trás.

Bancos digitais x bancões

Com a ascensão das fintechs, os bancos também começaram lançar produtos semelhantes e com vários benefícios, mesmo porque nichos de mercado, como financiamentos e investimentos ainda estão sob seus domínios.

O artigo dO Globo não sugere que essa disputa seja vista como rivalidade a todo custo, tampouco falta de empatia entre as instituições.

Essa disputa, contudo, pode ser vista como um esforço em comum à procura da melhor solução para o cliente.

Cartões de crédito

Portanto, há vários benefícios que essa nova levada de produtos oferece ao cliente. Consideramos a seguir o cartão de crédito.

Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander, por exemplo, cobram entre R$ 190 a R$ 211 de anuidade em um cartão de crédito. De forma alguma isso faz frente à anuidade zero para o mesmo serviço oferecido por Nubank, Inter, Next e C6.

O Santander Free também tem um cartão sem anuidade, mas caso o cliente não gaste pelo menos R$ 100 reais por mês a taxa é cobrada — baseada na anuidade de R$ 374,04.

Bancos digitais têm milhões de clientes

O número de correntistas dessas novas instituições podem chegar a 20 milhões, mas segundo OGlobo, essa quantidade não pode ser considerada exata, pois muitas empresas não abrem os dados.

Um número que também não é exato, mas está bem próximo à quantidade de clientes nos bancos tradicionais é o divulgado pelo Banco Central. Em setembro, o órgão disse ser mais de 130 milhões de correntistas no Brasil.

Embora atrativo, o mercado digital pode não ser a melhor alternativa para todos. Mesmo com uma série de serviços gratuitos e ilimitados uma conta digital pode acabar sendo mais cara do que a tradicional, diz o artigo.

De acordo com Wei Chi da Ernest & Young no Brasil, os bancos digitais têm muitos produtos gratuitos, mas, por alguns serem pagos, o cliente precisa avaliar.

Segundo Chi, o cliente precisa fazer uma análise e ver se no final não sai mais caro do que manter um pacote de serviços em um banco tradicional.


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