CVM libera primeiro ETF de criptomoedas na bolsa com BTC, ETH, XLM, LTC, BCH e LINK

Investidor brasileiro poderá se expor a criptomoedas na B3 por meio de ETF de criptomoedas da Hashdex em parceria com Itaú, BTG e Genial.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) liberou autorização para o lançamento do primeiro fundo de índice (ETF) na bolsa brasileira, negociado sob o ticker HASH11. A informação é do Brazil Journal.

Ainda não previsão para a listagem, o produto irá replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), mesmo índice utilizado pelos fundos já comercializados pela Hashdex, que lidera a iniciativa junto a Itaú, BTG Pactual e Genial Investimentos.

O NCI é um fundo composto por diversos criptoativos e foi desenvolvido pela Hashdex em parceria com a Nasdaq. O índice também é o mesmo no qual se baseia o primeiro ETF de criptomoedas do mundo, lançado em fevereiro.

O índice tem seis criptoativos na composição: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Stellar (XLM), Litecoin (LTC), Bitcoin Cash (BCH) e Chainlink (LINK). A seleção dos tokens digitais se baseia em uma estratégia que mescla ampla disponibilidade em exchanges, aceitação por custodiantes institucionais, participação de pelo menos 0,5% do mercado e preço flutuante.

Após o anúncio da Grayscale realizado nesta quarta-feira (17), os seis ativos também estão entre os que compõem os produtos da maior gestora de fundos de criptomoedas do mundo.

Pelo menos R$ 250 milhões em criptomoedas na bolsa brasileira

A viabilização do primeiro ETF de criptomoedas do Brasil depende da captação de pelo menos R$ 250 milhões por parte de investidores. Espera-se, no entanto, obter ofertas muito acima desse limiar, o que garante a listagem do produto na B3 praticamente como certa.

A projeção se apoia, entre outros fatores, no aumento da entrada de investidores de varejo na bolsa após as seguidas quedas na taxa básica de juros. Com a Selic baixa, os investimentos em renda fixa perderam atratividade e empurraram investidores para instrumentos de maior risco.

Para especialistas do setor ouvidos pelo BeInCrypto, a disponibilização de um ETF facilitada a entrada de investidores tradicionais no mundo das criptomoedas dada a semelhança com a compra de ações comuns. Esse seria, por exemplo, um dos motivos de sucesso dos primeiros ETFs de Bitcoin do mundo.

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