CME Group lançará 3 índices de referência vinculados ao metaverso

Axie Infinity, Chiliz e Decentraland estarão representados nos novos índices de referência e índices em tempo real da CME.

A bolsa de derivativos CME Group está planejando lançar índices de referência e índices em tempo real para três criptoativos vinculados ao metaverso, permitindo que os investidores rastreiem os dados de precificação de forma mais confiável usando uma metodologia comumente usada nos mercados financeiros tradicionais.

A partir de 30 de janeiro, o CME Group e a CF Benchmarks lançarão índices de referência para Axie Infinity Shards (AXS), Chiliz (CHZ) e Decentraland (MANA), a empresa anunciou em 5 de janeiro.

As taxas e índices de referência não são produtos negociáveis, mas podem ser usados por investidores para “precificar portfólios específicos do setor, desenvolver produtos estruturados […] e gerenciar o risco de preço em vários projetos baseados no Metaverso”, disse Giovanni Vicioso, chefe de produtos de criptomoedas da CME.

Os índices de referência e em tempo real para AXS, CHZ e MANA serão calculados usando dados de preços de pelo menos duas exchanges de criptomoedas, incluindo Bitstamp, Coinbase, Kraken, itBit e LMAX Digital. Os índices de referência dos ativos serão precificadas em dólares e publicadas diariamente às 16h00 GMT. Cada índice em tempo real será publicado a cada segundo de cada dia.

Chiliz, o maior dos três projetos de metaverso acima mencionadas, atualmente tem uma capitalização de mercado de US$ 742,1 milhões, de acordo com o CoinMarketCap. O AXS tem uma capitalização de mercado de US$ 686,5 milhões e o MANA vale cerca de US$ 597,2 milhões.

O CME Group tem estado ativo no cenário cripto, lançando micro-opções de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) no ano passado. A bolsa de derivativos também lançou opções de BTC e ETH denominadas em euros para investidores institucionais fora dos Estados Unidos.

Os tokens do metaverso explodiram em popularidade durante o mercado de alta de 2021. Dezenas de projetos prometiam criar versões virtuais do mundo real. Reconhecendo essa oportunidade, o Facebook de Mark Zuckerberg foi renomeado como Meta em outubro de 2021. A divisão dedicada ao metaverso da Meta tem perdido dinheiro desde o início de suas operações, evidenciando as dificuldades de criar produtos comercialmente viáveis nestes novos ambientes virtuais emergentes.

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