Brasil já movimentou mais de R$ 10 bilhões em Bitcoin em 2019
Usuários brasileiros de Bitcoin já movimentaram mais de R$ 10 bilhões em BTC até setembro deste ano, CEO da FoxBit comemora iniciativa
Segundo informações publicadas pelo site Cointrader Monitor, em 2019 o Brasil ultrapassou a marca de R$ 10 bilhões de negociações em Bitcoin. É a primeira vez que a marca é ultrapassada, o recorde anterior era de R$ 8 bilhões, em 2017, ano em que a criptomoedas teve sua maior popularidade e valor de mercado (U$ 20.000).
As exchanges brasileiras declararam ter movimentado mais 301,390.78 Bitcoins até o momento. Se a média for mantida, ao final do ano as exchanges nacionais terão movimentado pouco mais de 400.000 Bitcoins, um recorde para o cenário de criptomoedas no Brasil.
Para João Canhada, CEO da Foxbit, uma das maiores exchanges de criptomoedas do Brasil, o país segue como o maior mercado de criptomoedas da América Latina, com mais de 2.5 bilhões de dólares negociados em 2019, “Apesar de estar longe dos olhares das altas de 2017, o bitcoin segue chamando atenção de entusiastas e curiosos, consolidando-se como possível diversificação frente a diversos ativos tradicionais”, revela.
Além disso, Canhada acredita que entre 2020 e 2021, o halving (diminuição da inflação controlada do bitcoin pela metade a cada 4 anos) vai atrair novamente os olhares do grande público. “Existe um grande potencial de valorização e o fato da evolução do cenário regulatório do setor, nos deixa pronto para uma nova corrida do ouro. Estes números deixam claro estamos no caminho certo.” analisa o CEO.
Como noticiou o Cointelegraph, em um movimento para adoção do bitcoin no Brasil, o Alterbank anunciou o lançamento da primeira conta digital Visa no Brasil a conectar a criptoeconomia com o sistema financeiro tradicional.
Por meio dessa iniciativa, os usuários brasileiros terão na mesma carteira sua conta com Bitcoin e altcoins e uma outra conta com um cartão Visa. A solução permite utilizá-las para efetuar diversas operações bancárias, como compras, saques, pagamentos de boletos e a realização de transferências.
“Hoje posso falar, sem medo de errar, que transformamos a experiência para quem usa criptomoeda no Brasil – ou quer conhecer sobre o tema – em algo muito mais simples do que tudo que havia no mercado até então”, afirma Vinicius Frias, CEO do Alterbank.