Bitcoin sobe para US$ 9.600; valor recorde de contratos futuros de BTC expiram hoje
O forte rali do Bitcoin para US$ 9.600 aumenta a chance do BTC recuperar US$ 10.000, mas o vencimento dos contratos da CME é um evento a ser monitorado.
O preço do Bitcoin (BTC) continua aproximando-se de US$ 10.000, subindo 5,68% para atingir US$ 9.600 em 28 de maio. Após romper com o padrão de queda da cunha na noite de quarta-feira, 27 de maio, a criptomoeda melhor classificada no CoinMarketCap alcançou US$ 9.350, um nível que os traders esperavam encontrar resistência, mas foi direto para $ 9.500.
O rali de hoje traz o preço do Bitcoin de volta à zona de US$ 9.600 a US$ 9.800, onde o ativo digital foi negociado de 13 a 20 de maio e também aumenta a probabilidade de retorno para US$ 10.000.
Curiosamente, os dados do Cointelegraph e do Skew mostram um grande número de contratos futuros de BTC, incluindo US$ 184 milhões em futuros de Bitcoin da CME, programados para expirar nesta sexta-feira.
Total de opções em aberto de BTC. Fonte: Skew.com
No início desta semana, o Skew twittou:
Futuros equivalentes a 23k Bitcoin e opções de 10k Bitcoin devem expirar nesta sexta-feira na CME. Aproximadamente 50% do interesse em aberto para cada produto. Assista o movimento!
Hoje é apenas mais um ‘pump’ antes da queda?
Conforme relatado pelo Cointelegraph e Arcane Research, o preço do Bitcoin tende a experimentar maior volatilidade em torno das datas de vencimento dos futuros de BTC da CME. De fato, a Arcane Research descobriu que, depois de analisar o comportamento dos preços de janeiro de 2018 a agosto de 2019, o preço do Bitcoin caiu 75% do tempo antes do vencimento dos futuros.
Isso significa que os comerciantes estarão observando de perto o preço do Bitcoin antes e após o vencimento. De acordo com o colaborador do Cointelegraph, Marcel Pechman:
Para avaliar melhor o impacto potencial da próxima expiração, os traders devem monitorar o interesse aberto da CME no contrato de maio. Os investidores costumam rolar a posição nas últimas semanas.
Pechman explicou ainda que:
Se quebrarmos US$ 10.000, isso adiciona poder de compra para opções, mas eu gosto de monitorar o volume mais do que a taxa de financiamento, para ver como a curva dos próximos contratos futuros é precificada versus à vista. Na minha opinião, quanto maior o prêmio de futuros, maiores são os grandes investidores.
Assim, à medida que a data de vencimento de US$ 328 milhões em derivativos de BTC se aproxima, os traders podem esperar mais volatilidade.
O que vem a seguir para o Bitcoin?
Ao lado de investidores institucionais e de tamanho maior que são comprovadamente otimistas no momento, o sentimento de curto prazo entre os investidores de varejo também está mudando de baixa para alta.
Crypto Fear & Greed Index. Fonte: Alternative.me
O Crypto Fear and Greed Index mostra que, nas últimas duas semanas, o sentimento dos traders mudou de ‘medo’ para ‘neutro’.
O gráfico diário mostra que o preço do Bitcoin ultrapassou a linha de tendência mais baixa do antigo canal ascendente e o preço está encontrando alguma resistência no nó de alto volume do VPVR em US$ 9.675.
Gráfico diário BTC USDT. Fonte: TradingView
Desde a quebra da cunha em queda ontem, o preço do BTC subiu 8,38% e, em algum momento, um novo teste do nível de US$ 9.200- US$ 9.300 deve ocorrer. A partir de agora, o preço continua sendo negociado dentro de um triângulo simétrico e uma quebra acima de US$ 9.800 elevaria o preço acima da linha de tendência do triângulo e do nó VPVR de alto volume localizado no mesmo nível.
O RSI diário está caindo de 58 e o MACD parece configurado para convergir com a linha de sinal nas próximas horas. Uma rejeição de US$ 9.700 a US$ 9.800 aumentaria a chance de o preço cair abaixo de US$ 9.500 para testar novamente o intervalo de US$ 9.200 a US$ 9.300, próximo à média móvel de 20 dias.
Se os traders conseguirem elevar o preço acima da linha de tendência da flâmula e limpar o nível de US$ 9.800 a US$ 9.900, o preço do Bitcoin tem uma boa chance de subir para US$ 10.300, onde está localizada a linha de tendência descendente de longo prazo em relação à alta histórica de dezembro de 2017.
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