Melhor da Semana: As diferenças do atual rali do Bitcoin, 5 criptomoedas que dispararam e o token que subiu 1.300%

O que de melhor aconteceu nos mercados de criptomoedas e blockchain no Brasil e no mundo.

Esta foi mais uma semana de recordes para o Bitcoin (BTC), que acordou na última segunda-feira com a notícia de que a gigante automobilística Tesla investiu US$ 1,5 bilhão de seu tesouro em BTC.

A reação do preço do BTC foi quase imediata, superando de vez os US$ 40.000 e chegando a bater nos US$ 48.500, mais novo recorde histórico da maior criptomoeda. Além da Tesla, outros gigantes como Apple, Amazon, Oracle e o Twitter podem aportar fundos no mercado cripto em breve.

Duas das maiores processadoras de pagamentos do mundo, a Visa e a Mastercard, também anunciaram recentemente que vão introduzir criptomoedas em suas redes de pagamento.

A subida do BTC acima de US$ 40.000 novamente parece ter animado os traders. Na matéria mais lida do Cointelegraph nesta semana, explicamos porque desta vez o rali parece ser diferente, colocando o Bitcoin potencialmente em vôos ainda mais altos.

A moeda também vive a expectativa de superar US$ 1 trilhões em capitalização de mercado. Nesta sexta-feira, ela já bateu nos US$ 900 bilhões pela primeira vez.

A maior altcoin, o Ether (ETH), também acompanha o rali de alta, chegando a uma nova máxima histórica em US$ 1.850, já de olho na faixa de US$ 2.000. O XRP também surpreendeu e chegou a US$ 0,58, acumulando alta de 95% no mês.

Outras moedas também se destacaram na semana. A estreia do token nativo da wallet Safepal pelo Launchpad da Binance trouxe lucros expressivos aos traders, que viram o token subir 1.300% em apenas um dia e mais de 3.300% nos primeiros dois dias de negociação na plataforma.

Além do SFP, outras cinco moedas foram destaque no Cointelegraph Brasil, subindo até 175% na semana.

Apesar do otimismo generalizado, um especialista alertou que 90% dos traders devem perder dinheiro no mercado cripto.

Autonomia do Banco Central

No Brasil, o Congresso aprovou a autonomia do Banco Central, como defendia o ministro da economia, Paulo Guedes. A aprovação atraiu críticas da sociedade brasileira pelos termos acertados para a autonomia do BC, que terá mandatos de 4 anos para seus próximos presidentes.

No criptomercado, uma boa notícia foi a parceria entre o banco digital Inter e a gestora de fundos de criptomoedas Vitreo. O banco passou a oferecer investimentos nos fundos cripto da gestora em sua plataforma.

Um brasileiro também lançou nesta semana a “Safadoshi”, uma rede neural que emite alertas de previsões para criptomoedas.

O lançamento do primeiro ETF de Bitcoin do mundo, uma parceria entre a brasileira Hashdex e a bolsa norte-americana Nasdaq, segue avançando e o começo das vendas já foi definido.

Também chamou atenção a iniciativa do CEO da exchange Stratum, Rocelo Lopes, que ofereceu 10 BTC (R$ 2,7 milhões) para quem indicar o paradeiro do dono da Atlas Quantum, Rodrigo Marques, sumido – junto com os Bitcoins da Atlas – desde a derrocada da empresa que deixou rombo bilionário a seus clientes.

O responsável por outra pirâmide de Bitcoin, a Rota 33, Thiago Troncoso, foi encontrado morto nesta semana em Santa Catarina. Depois do enterro, o corpo do empresário ainda foi alvo de um golpe de um casal, que quis “garantir” que ele havia sido enterrado usando documentos falsos.

A disparada do Bitcoin também trouxe emoções mais quentes para o mercado brasileiro. Para a exchange Mercado Bitcoin, a maior criptomoeda pode chegar a US$ 70 mil em breve.

Finalmente, o comentarista econômico e crítico do BTC Samy Dana sofreu uma “derrota moral” em uma aposta malfadada, em que ele acreditava que o BTC não estenderia muito seu rali em 2021. Dana desistiu da aposta por riscos de “danos a sua imagem”.

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