Enquanto Bitcoin cai 4% criptomoeda brasileira sobe 116% e entra no Top Gainers do Coinmarketcap
Criptomoeda brasileira anuncia novas contratações e preço dispara 116% e vira destaque no Top Gainers do Coinmarketcap
Depois de subir mais de 33% e voltar a ser negociado acima de US$ 40 mil, o Bitcoin (BTC) caiu mais de 4% neste domingo, 01 de agosto, encerrando um ciclo de 9 dias consecutivos de alta.
Contudo, enquanto o BTC estava em queda o mercado de altcoins permaneceu aquecido com algumas criptomoedas subindo até mias de 100%, como foi o caso do criptoativo brasileiro Olecoin (OLE) que ficou entre as 10 maiores altas do ranking Top Gainers do Coinmarketcap.
A criptomoeda chegou a bater uma valorização de mais de 200% saindo de US$ 0.001998 para US$ 0.005566, porém no momento da escrita o token vinha sendo negociado a US$ 0.003714.
Esta é a segunda vez que uma criptomoeda brasileira entra na lista das maiores altas diárias do maior agregador de valor do mercado de criptomedas. A primeira vez que isso ocorreu foi há pouco mais de 30 dias com o criptoativo ZCore.Finance (ZEFI).
O Cointelegraph entrou em contato com André Figer, co-fundador da Olecoin para entender o que ocorreu para o criptoativo subir, já que a OLE vinha negociando lateralmente há mais de 25 dias.
Segundo Figer foram divulgados spoilers sobre o lançamento oficial da plataforma de jogadores da Olecoin e alguns investidores começaram a fazer compras massivas, até mesmo dobrando suas posições.
Ainda segundo ele, a equipe do projeto está sendo ampliada com a contratação de importantes nomes do ecossistema esportivo e também de personalidades conhecidas do setor de criptomoedas como Rocelo Lopes que atuará como advisor do projeto.
Além disso, Figer destacou também que a Olecoin deve anunciar nesta semana o primeiro time de futebol que participará do ecossistema de tokenização da plataforma.
“Por tudo o que estamos construindo nos últimos anos, desde inúmeras horas de planejamento, reuniões presenciais e muito Zoom, até os parceiros que pretendemos anunciar nos próximos dias, acreditamos que chegou nossa hora de marcar o nome como solução no mercado de inovação do futebol. Mesmo ainda não contando com investidores, estamos fazendo um trabalho muito forte na base do projeto e contamos com nossa comunidade para escalar exponencialmente nas próximas semanas” destacou Figer.
Olecoin
Lançado inicialmente na blockchain do Ethereum, os desenvolvedores migraram o token para a Binance Smart Chain (BSC) devido às altas taxas no ETH.
Ainda segundo Figer, o projeto da Olecoin visa unir o mercado de revelações do futebol (garotos e garotas das categorias de base) junto com criptoativos. O Grupo Figer é uma dos grupos mais antigos no ecossistema do futebol.
Entre o histórico de negócios feitos pelo grupo Figer são destaques a ida do meia Giovanni para o Barcelona, a transferência de Zé Roberto para o Real Madrid, Flamengo, Bayer Leverkusen, Bayern Munchen e Hamburgo.
Além da mudança de Alex para o Fenerbahce, as transferências de Júlio Baptista para o Sevilha, Real Madrid, Arsenal, Roma e Málaga, a compra de Robinho pelo Real Madrid, assim como do volante Júnior Urso para o Guangzhou R&F da China.
Recentemente a Olecoin também colocou em prática um plano de Tokenomics, no qual 75% dos tokens criados foram queimados.
Santos Futebol Clube
O mercado de Blockchain e futebol está super aquecido no Brasil e, recentemente, um dos maiores celeiros de craques do futebol mundial, o Santos Futebol Clube, anunciou que vai tokenizar seus direitos do mecanismo de solidariedade da Fifa e oferecer aos investidores a possibilidade de lucrar com a negociação de jogadores formados no clube.
O Santos vai adotar o mesmo caminho de outros clubes tradicionais do Brasil como Vasco da Gama e Cruzeiro, antecipando a receita dos 5% de transferências de jogadores dedicados ao clube formador através do mecanismo da Fifa.
O plano é lançar o token oficial do Santos até o fim de setembro, com expectativa de arrecadar R$ 20 milhões na oferta inicial. Entre os jogadores formados no alvinegro paulista estão nomes como Neymar, Rodrygo, Lucas Veríssimo, Felipe Anderson, Gabriel Barbosa, Lucas Lima, entre outros.
O presidente do peixe, Andres Rueda, disse em uma live nesta semana:
“Muito se fala na Tokenização. Nós estamos mexendo com isso. Você consegue implementar rapidamente e você não precisa colocar muito dinheiro para fazer. Esse é um modelo super interessante. O mecanismo de solidariedade é uma receita futura provável de acontecer. É um ativo que fica lá morto e você pode criar alguma coisa para movimentar”
Os investidores, como acontece nos casos do Cruzeiro e do Vasco, devem receber rendimentos por negociações futuras de jogadores formados no Santos. A principal expectativa é para uma possível negociação envolvendo o maior jogador brasileiro em atividade, Neymar Jr.:
“É difícil mensurar, mas pode variar de R$ 8 milhões a R$ 15 milhões. É volátil. Um produto desse com o Neymar podendo sair do PSG tem um valor altíssimo. O mesmo produto com o Neymar renovando com o PSG perde o valor. O que se fala de uma carteira dessa é de R$ 8 a R$ 20 milhões. Não tem custo, é dinheiro na veia”
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