O que os grandes investidores pensam sobre o preço atual do Bitcoin?

Novas pesquisas divulgadas pelo Bank of America e pelo Deutsche Bank revelam impressão dos mercados de investimento sobre o momento do Bitcoin.

Duas pesquisas divulgadas separadamente pelo Deutsche Bank e pelo Bank of America revelaram a percepção de grandes gestores de investimentos globais sobre a disparada do Bitcoin (BTC), como informa o jornal O Globo.

A maior criptomoeda vive um período longo de valorização, desde o crash de março de 2020, quando a eclosão do coronavírus e o início da crise econômica global levaram o Bitcoin a US$ 4.000.

Dez meses depois, a criptomoeda anotou uma nova máxima histórica em US$ 42.000 ainda em janeiro e hoje custa US$ 37.000, valorização de mais de 900%.

Os motivos para a longa alta do Bitcoin são muitos, desde o halving que colocou mais pressão na produção de criptomoedas até o início da corrida institucional em 2020, algo tido como tendência para o novo ano. Além disso, a emissão de trilhões de dólares, com o aumento da inflação e a desvalorização das moedas nacionais, também constibuiu para a disparada.

O Bitcoin também passou a rivalizar com o ouro, historicamente um ativo de proteção econômica, como alternativa de proteção contra a inflação, além de investimento.

Nas pesquisas divulgadas, o mercado financeiro mostra-se reticente quando ao futuro breve da criptomoeda. No relatório do Deutsche Bank, metade dos gestores que responderam à pesquisa acreditam que o Bitcoin vive uma fase de bolha.

Para os próximos 12 meses, os gestores consideram que a maior criptomoeda tem maior probabilidade de ter um crash, perdendo metade do seu valor, do que ter uma disparada que a leve a dobrar seu preço.

Além desta percepção sobre o Bitcoin, os investidores também consideram que as ações da Tesla, do bilionário Elon Musk, vive em um período de bolha, prestes a estourar. Ao longo de 2020, as ações da empresa de Musk registraram valorização de mais de 700%.

Por outro lado, a pesquisa do Bank of America revelou que a compra de Bitcoins tornou-se a principal estratégia dos gestores, tomando o lugar das ações de tecnologia pela primeira vez desde outubro de 2019.

Apesar da boa notícia, os investidores não estão otimistas. Segundo eles, a valorização atual é um “efeito manada” e está sujeita a quedas bruscas.

A atual fase de consolidação do Bitcoin nas duas últimas duas semanas, com parte dos traders defendendo que a correção é saudável e que pode sustentar um novo período de alta. Outros, porém, dizem que a criptomoeda pode cair até US$ 27.000 e entrar em um mercado de baixa depois de mais de um ano em tendência altista.

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