‘Estamos usando blockchain para salvar vidas em todo o mundo’, diz Matt Sorum, do Guns N’ Roses em evento da Sthorm

Sthorm quer usar a ferramentas do capitalismo para promover ciência descentralizada e já arrecadou US$ 20 milhões para o Hospital das Clínicas em SP e recursos para a produção de anticorpos para Covid-19, Zika Virus e Febre Amarela

Agradecimento especial para o Leonardo Cavalcanti, do MoneyTimes e para a Valeria da PUB.

O ex-baterista do Guns N’ Roses, Matt Sorum, declarou, durante o ViralCure Festival em Piracicaba, que, por meio da tecnologia blockchain, a Sthorm, (ecossistema em blockchain do qual ele é integrante ao lado dos co-fundadores Pablo Lobo e Mariano Boris), está ajudando a salvar vidas em todo o mundo. 

A declaração do Sorum fazia referência à primeira conquista da Sthorm: a descoberta e produção de anticorpos monoclonais para combater a Covid-19. O financiamento da pesquisa para produção dos anticorpos (que é conduzida pelo laboratório Mabloc) foi realizado pela ViralCure, com captação em criptoativos e ações com NFTs

“Com a ViralCure temos agora uma patente de anticorpos que vão salvar vidas em todo o mundo. Vamos permitir que todos tenham acesso a cuidados de saúde, pessoas que não podem pagar ou vão poder cuidar de seus entes queridos, de sua família. A família é mais importante que tudo e estamos aqui para salvar famílias, salvar vidas e blockchain é fundamental nesta nossa jornada”, disse.

Ainda segundo Sorum, os anticorpos monoclonais para Covid-19, e que foram financiados, entre outros, com o uso de criptoativos, são ‘open source’, ou seja, qualquer país que queira produzir os anticorpos monoclonais para combater a Covid-19 em sua nação podem fazer isso sem pagar nada para a Mabloc, nem para a Sthorm, nem para a ViralCure.

“Vamos descentralizar a ciência, isso é DeSci, Ciência Descentralizada. O Paulo me ensinou tudo sobre blockchain e, nestes 10 anos de jornada isso despertou nossa criatividade. Com grandes mentes juntas, tudo é possível e estamos aqui reunidos pois acreditamos nisso”, afirmou.

Ainda durante o evento Sorum destacou que esta é apenas a primeira conquista de um ecossistema que está trilhando seus passos há muito tempo mas que agora está ‘saindo para o mundo’ e, desta forma, outras conquistas para a saúde global já estão sendo viabilizadas por meio da descentralização dos criptoativos.

Entre os projetos que estão em desenvolvimento há anticorpos para Dengue, Zika e Febre Amarela. Todos estão sendo financiados com criptoativos e com NFTs.

Sthorm

Ao Cointelegraph os Pablo e Mariano, desenvolvedores da Sthorm explicaram que a companhia é uma DeSci (descentralazed Science) e, portanto funciona como um ecossistema voltado a descentralização da ciência.

Para isso o ecossistema da Sthorm é composto por várias iniciativas como o ViralCure, Artbit, Goodnoise, Theos, Mabloc, Planetary X, Cry.me, Rebelx e Paradox1. Todos voltados a desenvolver iniciativas descentralizadas, open source, em apoio a ciência para permitir o prolongamento da vida na terra.

“Nós queremos usar as mesmas ferramentas que o capitalismo tem para vender produtos, para fazer ciência descentralizada e que seja acessível para todos que quiserem acessar estas inovações. A história de tudo que usamos hoje em tecnologia digital foi construída com base em protocolos open source e queremos levar este conceito para a ciência, para que ela também possa ser acessível para cada vez mais pessoas, pesquisadores e cientistas em todo o mundo”, revelou Pablo Lobo.

Lobo também revelou que a história da Sthorm vem sendo contruída há mais de 10 anos, em diferentes formas, vias e com o apoio de diferentes pessoas em todo o mundo como Matt Sorum.

“Não vamos mudar o mundo, nem acreditamos que nossa utopia de construir uma ciência descentralizada será dominante no futuro. No entanto, a luta é muito mais importante que a vitória. E não vamos parar de lutar”, revelou Boris.

Além do desenvolvimento de anticorpos para a Covid-19 o portfólio de transformação social da Sthorm também conta com o sucesso da arrecadação de US$ 20 milhões para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Os recursos, arrecadados no ano passado, foram usados para financiar as ações de tratamento e pesquisa em torno da pandemia do Coronavírus no Hospital das Clínicas, que se tornou referência em Covid-19 no Brasil.

Entre os apoiadores e integrantes das ações da Sthorm estão cientistas internacionais como Bob Richards, fundador da Singularity University, International Space University, SEDS, Space Generation Foundation e Odyssey Moon. Richards trabalhou ao lado de Carl Sagan e se tornou um evangelista do movimento “NewSpace”, um catalisador para vários negócios espaciais.

O ecossistema da Sthorm também conta com o renomado Prof. Dr. Esper Kallás, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); David Watkins, professor de patologia da George Washington University e Michael Ricciardi, Diretor Associado de Pesquisa Translacional da mesma universidade.

À frente do ecossitema, Pablo, Mariano e Matt revelaram que todas as ferramentas do ecossistema descentralizado das criptomoedas e da blockchain serão usadas pela Sthorm em seu objetivo de ‘viralizar’ a ciência. Entre as ações que devem ser lançadas em breve está ações com DAO, metaverso e coleções em NFT de Matt Sorum.

“Que tal acompanhar uma sessão de bateria com Matt Sorum no metaverso ao mesmo tempo em que ajuda a fazer ciência que irá salvar a vida de pessoas pelo mundo. Isso seria uma boa ideia, pois então essa ideia será realidade”, finalizou Sorum.

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