LINK é a cripto da vez já que baleia mais rica do Ethereum gasta mais de US$ 12 milhões para comprar ela e mais 4 criptomoedas
A baleia comprou mais de US$ 6,78 milhões em Chainlink (LINK) e gastou outros US$ 6 milhões para comprar mais 4 criptomoedas. Já a 25ª maior carteira ETH, também apostou no LINK e fez duas grandes compras totalizando mais de US$ 12 milhões para comprar 858.198 LINK
A turbulência no mercado de criptomoedas pode deixar os pequenos investidores preocupados e com medo com o futuro, no curto prazo, dos criptoativos. Contudo o sobe e desce das criptomoedas não tem sido suficiente para afugentar as baleias que estão aproveitando o momento de indecisão nos preços para acumular ainda mais.
Novos dados do portal de monitoramento dos endereços milionários das criptomoedas, o WhaleStats, revelou que a baleia mais rica do Ethereum (ETH) foi às compras e gastou milhões para acumular cinco criptoativos.
A baleia, que é conhecida no mercado como Light, aproveitou o momento e comprou mais de US$ 6,78 milhões em Chainlink (LINK) acumulando um total de 500.000 Link. Em segundo lugar a baleia gastou mais de US$ 1,7 milhão em 199.999 UNI, token nativo da exchange descentralizada Uniswap.
Ainda com apetite para as compras a baleia desembolsou US$ 1.552.961, para comprar 799 PAX Gold (PAXG) que é criptoativo lastreado em ouro físico mantido em um fundo. Depois, o WhaleStats revelou que a carteira comprou 2.000.000 de BAT gastando, para isso US$ 1.325.338.
E, para fechar o pacote de compras, a baleia gastou ainda mais de US$ 1.016.550 comprando 600 Maker (MKR), uma stablecoin descentralizada.
Mas a baleia mais rica do Ethereum não foi a única que saiu as compras aproveitando a baixa do mercado, segundo o WhaleStats e a 25ª maior carteira ETH conhecida como Trinity também comprou 498.067 UNI, por US $ 4.412.873 e então fez duas grandes compras de Chainlink, totalizando mais de US$ 12 milhões para comprar 858.198 LINK.
O último criptoativo na lista da Baleia foi o token do metaverso Enjin Coin, com a baleia adquirindo 1.733.983 ENJ por um preço de US$ 2.496.936.
Enquanto isso, na sala de Justiça….
Enquanto as baleias acumulam milhões em criptomoedas, o mercado vem sofrido quedas e pouco volume nos negócios já que os ‘herois do mundo’ e as principais potencias do Conselho de Segurança da ONU, Rússia e EUA, continuam se desentendendo sobre a crise na Ucrânia
Na terça-feira, o Bitcoin chegou a ser negociado a US$ 36.484. No mesmo dia, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um pacote de sanções contra a Rússia e informou que as sanções inicialmente afetam o banco VEB e o banco militar russo, cortando seu acesso a financiamento ocidental.
A partir desta quarta, haverá também sanções financeiras contra a elite russa e seus familiares.
De acordo com Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, o aumento de tensão e a possibilidade de uma guerra entre Ucrânia e Rússia tem deixado o volume de negócios pequeno.
“Há poucas pessoas transacionando porque está todo mundo esperando as próximas movimentações. E, no caso de o conflito armado se concretizar, todos os mercados deverão sofrer um forte impacto negativo, inclusive o de criptoativos”, disse.
Por outro lado, segundo ele, se as tensões forem diminuindo, segundo ele, o movimento de recuperação deve ser rápido.
“Como o preço de cripto é elástico, tende a se recuperar de forma mais rápida que outros mercados. A principal zona de desafio está em US$ 50 mil. Agora, nos US$ 37 mil, é momento de fazer aportes parciais. A zona de apoio mais importante é em torno de US$ 30 mil, excelente região de compra”, afirma.
Já de acordo com Andrey Nousi, CFA e fundador da Nousi Finance, o reconhecimento do presidente russo, Vladimir Putin, em relação à independência de duas regiões separatistas na Ucrânia e a fala em relação ao envio de tropas para manutenção de paz nas regiões aumentou ainda mais as tensões.
“Obviamente temos uma escala de tensão forte porque abre porta para uma invasão russa e a discussão é se acontecerá no país inteiro ou não. Os separatistas, muito embora estejam em uma região pequena no leste da Ucrânia, dizem que têm direitos a uma região muito mais ampla que eles não têm posse nesse momento. Se a Rússia comprar esse discurso, teoricamente eles teriam que invadir o resto desse país e isso coloca em risco, por exemplo, a distribuição de gás”, diz.
Outro fator que impacta na queda das criptos, segundo Andrey, é a inflação nos EUA, que bateu 7,5% na máxima histórica colocando pressão para que o Banco Central suba juros de forma mais acelerada. Inclusive, o banco JP Morgan anunciou em nota publicada que seus economistas preveem que o FED aumentará taxas em 0,25% em cada reunião do FOMC até março de 2023.
Segundo Felipe Veloso, economista e fundador da Cripto Mestre, no curto prazo a possibilidade de um conflito poderia causar ansiedade nos investidores, favorecendo investimentos mais líquidos.
“Para criptomoedas, um conflito na Ucrânia seria a mais provável forma de mudar a tendência de queda desse ano e fazer as criptos explodirem no curto prazo. Por exemplo, quando o governo americano anunciou oficialmente a pandemia e os lockdowns, o bitcoin caiu bastante e chegou perto dos US$ 3 mil dólares, porém, essa mesma pandemia fez com o governo injetasse muito dinheiro na economia e diminuísse a taxa de juros, causando a explosão das criptos. Ou seja, no curto prazo essa guerra faria os preços desabarem, mas no médio prazo explodirem”, diz.
Nesse momento de volatilidade, Andrey recomenda cuidados, principalmente, com as altcoins.
“Em cenários de tensão, as pessoas tiram do risco e buscam ativos mais seguros. Nesse momento, altcoins vão continuar caindo cada vez mais. Por isso, é preciso muita cautela”.
LEIA MAIS
- Orchid Labs levanta US$ 7 milhões para o desenvolvimento de protocolo para acabar com a vigilância na internet
- EUA: Agência de Telecomunicações de Gov’t procura feedback sobre blockchain para sua agenda internacional
- Belt Finance perde milhões em mais uma caso de exploit no setor DeFi baseado em BSC