Credores da Voyager intimam SBF a prestar “depoimento remoto” perante tribunal de falências

Bankman-Fried tem apenas alguns dias para cumprir os requisitos dos documentos antes de comparecer ao tribunal na próxima semana.

Representantes dos credores não garantidos da Voyager Digital solicitaram que o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), e vários executivos de alto nível da FTX e da Alameda Research forneçam documentos e compareçam remotamente ao tribunal na próxima semana para prestar depoimentos.

Um documento do processo judicial arquivado em 18 de fevereiro no Tribunal de Falências dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York declarou que Bankman-Fried recebeu uma “intimação para testemunhar em um depoimento sobre o caso da falência” da Voyager.

Trecho da intimação da Voyager a Sam Bankman-Fried. Fonte: cases.stretto.com

A norificação foi emitida pelo Comitê Oficial para os Credores Quirografários da Voyager Digital Holdings, uma plataforma de empréstimos cripto falida, que afirmou que SBF deveria prestar o “depimento remoto” em 23 de fevereiro.

Ele também afirmou que Bankman-Fried deverá produzir e apresentar todos os “documentos e comunicações” solicitados até 20 de fevereiro.

O fato ocorre depois que foi revelado em um documento do processo judicial datado de 6 de fevereiro que os advogados da Voyager enviaram intimações a Bankman-Fried, bem como à CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, ao cofundador da FTX, Gary Wang, e ao chefe de produto da FTX, Ramnic Arora.

Todos os acima citados foram obrigados a fornecer as informações solicitadas até 17 de fevereiro.

Sob as regras do tribunal de falências, o juiz John Dorsey já havia autorizado os devedores da FTX a emitir intimações para obter informações e documentos de ex-funcionários da FTX e de familiares de Bankman-Fried.

Foi revelado em 16 de fevereiro que Bankman-Fried poderia ter sua fiança revogada depois que o juiz Lewis Kaplan afirmou que havia uma “causa provável” para acreditar que ele se envolveu em tentativas de adulteração de testemunhas.

Documentos judiciais arquivados em 3 de fevereiro também revelaram que a holding de Bankman-Fried, a Emergent Fidelity Technologies, entrou na Justiça com um pedido de proteção contra falência.

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