Vórtx entra na briga com BTG, Hashdex, QR, BLP e Vitreo e lança fundo cripto aprovado pela CVM

A fintech Vórtx vai lançar um produto próprio voltado ao mercado de criptoativos chamado “Titanium Cripto Fundo de Investimento Multimercado”

A fintech Vórtx vai entrar na briga dos fundos de investimento em criptomoedas no Brasil e lançar um produto próprio voltado ao mercado de criptoativos chamado “Titanium Cripto Fundo de Investimento Multimercado”

Aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM, o Titanium deve ser lançado ainda em abril e terá exposição de 100% em criptomoedas, abrindo também a possibilidade para exposição em finanças descentralizadas (DeFi), tokens não fungíveis (NFT), entre outros criptoativos.

Além disso, o fundo também poderá investir seu patrimônio em projetos de tokenização, como o Reitz do BTG, entre outros.

“O fundo tem por objetivo proporcionar aos Cotistas exposição ao mercado de ativos digitais, por meio do investimento de até 100% (cem por cento) de seu patrimônio líquido em tais ativos e em derivativos lastreados em tais ativos, que incluem, mas não se limitam, a criptoativos e criptomoedas como Bitcoins, criptomoedas lastreadas em dólar, euro entre outras moedas estrangeiras, bem como derivativos, negociados por meio de exchanges no exterior autorizadas por autoridade local reconhecida, nos termos da regulamentação em vigor (“Ativos Digitais”)”, destaca o documento compartilhado com o Coitelegraph.

A aprovação do fundo marca a entrada da Vórtx no mercado de criptoativos. Além disso, com a aprovação do Titanium o Brasil passa a ter 21 fundos com exposição a criptoativos e 2 ETFs, tornado a oferta deste tipo de investimento a maior do mundo.

O objetivo do fundo é obter rentabilidade de 2% superior à taxa do CDI e os ativos digitais serão armazenados em exchanges internacionais, principalmente nos EUA.

Entretanto uma cláusula no contrato do Fundo alerta os investidores que se por algum motivo os criptoativos armazenados nas exchanges foram perdidos o prejuízo não será assumido pela administradora do fundo mas será dividido com os cotistas.

“Na eventual hipótese de problemas com custodiantes utilizados pelo FUNDO para geração, gestão e/ou manutenção das chaves privadas correspondentes aos ativos em carteira, o FUNDO pode ter problemas em recuperar os Ativos Digitais sob sua titularidade ou até mesmo ficar impossibilitado de acessá-los, parcial ou totalmente (…) Logo, esse mesmo caráter de irreversibilidade pode eventualmente recair sobre as consequências dos riscos anteriormente descritos, causando prejuízo aos Cotistas do FUNDO”, ressalta o documento.

O documento destaca ainda que o fundoestá sujeito à taxa de administração global anual fixa de 2,00% (dois inteiros por cento) sobre o valor do Patrimônio Líquido do fundo, além de um ataxa de perfomance de 20% do que exceder o CDI.

Vórtx compra startup voltada a CBDCs

Recentemente a Vórtx anunciou a captação de um aporte de Série B de R$ 190 milhões, do fundo de private equity americano FTV Capital.

Hoje, a startup tem mais de R$ 125 bilhões em custódia e uma base de cerca de 50 clientes, cujas carteiras somam mais de 1 milhão de investidores. Entre as empresas que contam com o apoio da Vórtx no back office estão a XP, o Credit Suisse e todos os grandes bancos de investimentos.

Com o recente aporte, a empresa investiu na Parfin, fintech de criptomoedas, e na Preparo, startup de contratações e recrutamento.

Fundada em 2019 pelos empreendedores Marcos Viriato, Cristian Bohn e Alex Buelau, a Parfin foi criada com o propósito de resolver os desafios enfrentados pelos investidores institucionais na hora de operar e gerenciar os ativos digitais. A ideia é usar a tecnologia para diminuir os riscos de segurança e de erros humanos.

Para isso, a Parfin faz a integração por meio de APIs que unificam todos os participantes, como bolsas de negociação, custodiantes de ativos digitais e bancos tradicionais, em um único lugar. A consolidação de carteira permite que usuários visualizem, gerenciem e façam as transferências de seus ativos.

A ideia é que a startup disponibilize em breve novas ferramentas para a gestão e execução eficiente de ativos digitais, como ativos financeiros tokenizados (STOs)  as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

Confira o documento completo

Confira a rentabilidade de todos os fundos com criptoativos do Brasil

FUNDO NO MÊS NO ANO 3 MESES
QR BTC MAX FIM IE 8,18% 137,45% 86,20%
QR BLOCKCHAIN ASSETS FIM IE 9,16% 103,67% 55,56%
VTR QR CRIPTO FIM IE 9,92% 111,51% 63,52%
VITREO CRIPTOMOEDAS FIC FIM INVESTIMENTIMENTO EXTERIOR 9,84% 109,80% 62,77%
VITREO CRIPTO DEFI FIC FIM IE -1,89% -1,89%
VITREO CRIPTO METALS BLEND FIC FIM 3,77% 16,68% 12,95%
HASHDEX 20 NASDAQ CRYPTO INDEX FIC FIM 1,97% 23,56% 15,95%
HASHDEX 40 NASDAQ CRYPTO INDEX FIC FIM 3,90% 49,71% 32,33%
HASHDEX 100 NASDAQ CRYPTO INDEX FIM IE 9,90% 144,30% 88,43%
HASHDEX BITCOIN FULL 100 FIC FIM IE 8,10% 139,39% 81,97%
HASHDEX OURO BITCOIN RISK PARITY FIC FIM 3,09% 19,62% 18,15%
HASHDEX CRIPTOATIVOS II FIM 3,93% 49,73% 32,48%
HASHDEX CRIPTOATIVOS I FIM 2,00% 23,68% 16,10%
HASHDEX BITCOIN I FIM IE 8,22% 140,60% 81,58%
BLP CRYPTO ASSETS FIM IE -0,20% 115,54% 112,89%
BLP CRIPTOATIVOS FIM -0,04% 18,19% 17,79%
BTG PACTUAL BITCOIN 20 FIM 0,90%
BOHR ARBITRAGE CRIPTO FIM IE 3,93% 33,98% 30,66%
CDI (Benchmark) 0,10% 0,59% 0,51%

Fonte: Portal MaisRetorno

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