Depois de subir 56.000% entusiastas da Vira-lata Finance anunciam nova criptomoeda ligada a geração de energia solar
A nova criptomoeda será construída na Binance Smart Chain e pretende ajudar a impulsionar um ecossistema próprio ligado a geração de energia solar
Nota: este texto foi atualizado as 23h10 para corrigir informações sobre a participação dos empresários na REAU
Os empresários Daniel Medeiros e Germano Sales, que acompanharam como entusiastas o lançamento da Vira-Lata Finance (REAU), resolveram deixar de investir no projeto que chegou a bater uma valorização de mais de 56.000% para lançar uma nova criptomoeda ligada a geração de energia solar.
Chamada Light DeFi (LIGHT), o criptoativo foi construído na Binance Smart Chain (BSC) e deve ser lançado oficialmente no domingo, 08 de agosto, e tem como objetivo, segundo seus desenvolvedores, ajudar na construção de um ecossistema voltado a geração e comercialização de energia solar.
Segundo revelaram os empresários para a Veja, apesar do REAU ter subido mais de 50.000%, eles não ganharam dinheiro com a criptomoeda e sairam no 0X0. Agora com a LIGHT, pretendem construir uma usina de energia solar na Bahia.
“O Brasil é o melhor lugar do mundo para produzir energia renovável, não precisaríamos estar na bandeira vermelha de preços. Queremos construir um modelo de negócios para ser um produtor de grande porte”, disse.
Para tanto, segundo revelou o empresários, o time da LIGHT conta com 9 integrantes que também serão os administradores do projeto e responsáveis pelo seu desenvolvimento técnico e legal.
Medeiros é empresário da área de entretenimento no Mato Grosso, e Sales, empresário da área elétrica e construção civil em usinas em Minas Gerais.
Bahia e energia solar
Segundo Sales, a Bahia é um ponto estratégico na geração de energia solar no Brasil e por isso foi escolhida pelos empresários para a implantação da futura usina da LIGTH.
Atualmente a Bahia é líder nacional em geração de energia solar, com 25% dos parques solares instalados, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE).
De acordo com informações da SDE, mais de R$ 3 bilhões foram investidos nos municípios de Tabocas do Brejo Velho, Bom Jesus da Lapa, Juazeiro, Salvador, Guanambi e Itaguaçu da Bahia, com a geração de aproximadamente 18 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção dos parques.
Além disso, segundo o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), José Bione, está em estudo a implantação de usinas flutuantes nos reservatórios das usinas hidrelétricas
“A ideia é associar essa tecnologia fotovoltaica também com as usinas hidrelétricas”, disse.
A Bahia também abriga o maior parque solar do Brasil, na cidade de Bom Jesus da Lapa. A planta tem mais de 500 mil painéis fotovoltaicos que geram energia suficiente para atender o consumo de 166 mil casas por um ano. Em Barreiras, outra usina está em construção e vai produzir 95 MWh.
LIGHT
A criptomoeda terá uma emissão total de 10,000,000,000 LIGHT, com taxa de transação fixa em 10%, dos quais 5% serão direcionados para a construção da usina; 2% para os desenvolvedores e os custos do negócio, 1% para os detentores dos ativos, 1% para a carteira de liquidez e 1% será queimado como forma de tornar o ativo deflacionário.
Ainda segundo os empresários, o projeto da LIGHT não é um meme, mas uma criptomoeda atrelada a uma empresa física que terá como foco produzir energia renovável e injetar porcentagem dos lucros na comunidade de holders do projeto.
“Nós estamos oferecendo ao público um modelo de negócio baseado em Blockchain, atrelado a uma empresa física que irá injetar porcentagem dos lucros no ecossistema do criptoativo”, revelou um dos desenvolvedores.
Os empresários revelaram também que já estão em conversas com mineradores de Bitcoin (BTC) em busca de firmar uma parceria para a compra da energia que será gerada pelo futuro parque solar.
“Não vai dar errado. Nem que demore dez anos, uma hora ele vai virar. Os estudos mostram que no futuro 70% das transações terão criptomoedas envolvidas e 4% da população fará uso delas”, disse ele.
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