O ‘dia seguinte’ à explosão de 24.740% do Bitcoin 2.0

Memecoin pegou carona no nome do benchmark e disparou, e agora?

O “Bitcoin” operava em queda acumulada de quase 96% nos últimos sete dias ao ser negociado por US$ 0,000029 (-3,7%) nesta sexta-feira (18) após atingir um pico de US$ 0,00052 no último dia 12, um dia após seu lançamento. 
Mas, o “Bitcoin” em questão não se trata do benchmark do mercado de criptomoedas e sim um de seus homônimos, o token “Bitcoin 2.0”, que parece ter se favorecido do nome para alcançar um pico de preço de 24.740% ao sair de pouco menos de R$ 0,02 para R$ 4 após seu lançamento.
Gráfico semanal do par BTC2.0/USD. Fonte: TradingView
Uma semana depois, os números da plataforma de monitoramento CoinMarketCap começam a revelar a verdade sobre a “explosão do Bitcoin 2.0”, que não passava de US$ 3,49 em valor totalmente diluídos entre as 22 carteiras que mantinham o token.
Ao todo foram 30 compras no valor de US$ 27,07 mil e 5 vendas no valor de US$ 103,2 mil em 24 horas. Por outro lado, apesar do acúmulo de transações, a liquidez total do Bitcoin 2.0 não passava de US$ 140 de acordo com os dados da plataforma de análise on-chain CoinMarketCap.
Por outro lado, segundo os dados do GeckoTerminal, que monitora os pools de liquidez das exchanges descentralizadas (DEX), o Bitcoin 2.0 movimentou US$ 1,14 mil nas últimas 24 horas e possuía uma liquidez de US$ 36,2 mil apesar de US$ 29,2 mil em capitalização de mercado.
Além do BTC, diversas memecoins foram “homenageadas” nos últimos dias com “versões 2.0”. Há alguns dias, uma baleia lucrou 27.400% abocanhando cinco desses tokens. Entre eles o PEPE 2.0, que atingiu um pico de 1.000% ao ser listado na Bitget enquanto o Bitcoin lutava por US$ 30 mil após o alerta dos últimos índices do mercado de trabalho dos EUA, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil

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