Aproveite a Black Friday e compre seu Bitcoin barato pois ele vai passar de US$ 500 mil diz analista brasileiro

Analistas brasileiros apontam que o preço do Bitcoin, que está perto de R$ 400 mil ainda esta muito barato e apontam que a criptomoeda pode superar o valor de R$ 2,5 milhões

O mês de outubro trouxe, para os investidores de Bitcoin (BTC) e criptomoedas, um ânimo redobrado com o preço do BTC estabelecendo novos marcos históricos e levando consigo criptomoedas como o Ethereum (ETH) a também atingir novos recordes.

Por conta desse desempenho impressionante, o mês ficou conhecido como Uptober. Porém, com a chegada de novembro o ânimo em torno do BTC redobrou e os analistas já vem chamando o mês de Moonvember, prevendo que as criptomoedas devem testemunhar um desempenho ainda melhor no penúltimo mês do ano.

E, para corroborar esta afirmação, o mês já começou com o mercado de criptomoedas superando, pela primeira vez na história, a marca de US$ 3 trilhões que ocorreu na segunda, 08, depois de uma forte alta na sessão asiática, segundo o site de análise CoinGecko.

No total, o valor de mercado aumentou 8,4% nos últimos sete dias e 25,5% nos últimos 30 dias. Além disso, no mesmo dia, o Bitcoin rompeu outra marca histórica e ficou, pela primeira vez, acima de US$ 68 mil.

Segundo Rodrigo Batista, CEO da Digitra.com, este pode ser o momento de aproveitar a “Black Friday”, no preço do Bitcoin e comprar a criptomoeda enquanto ela está com seu preço ‘barato’.

“Eu gosto de bater bastante nessa tecla de que a qualquer preço menor que 500 mil dólares, o Bitcoin está barato na minha opinião. Por isso que eu compro bitcoin desde que ele custava 4 dólares e fundei empresas para o mercado cripto. E continuo acreditando tanto, que estou fundando uma nova exchange, a Digitra.com. Entendo a dificuldade que é suportar as baixas bruscas, mas quando você olha no longo prazo, o retorno é inacreditável”, disse.

Na mesma linha, o CEO da Brasil Bitcoin, Marco Castellari, destaca que os investidores estão extremamente otimistas com o Bitcoin e que isso também deve impactar no preço da criptomoeda elevando ainda mais seu valor.

“Os investidores estão extremamente otimistas em relação ao Bitcoin por conta da recente aprovação do ETF e pela atualização `Taproot`, que será lançada no dia 14, aumentando a eficiência e a privacidade do Bitcoin, além de possibilitar a abertura de caminho para a criação de smart contracts.”

Preço do Bitcoin pode subir ainda mais

Já para Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, o Bitcoin não deve encontrar muitos obstáculos para passar de US$ 100 mil.

“Acredito que neste ano o bitcoin irá ultrapassar os US$ 100 mil dólares e o ethereum os US$ 10 mil dólares. E o motivo é o ciclo de mercado. A gente está vivendo um momento de muitas incertezas e o mercado de criptomoedas age em ciclo. Após setembro do ano passado, tivemos período de alta, um período de retração e agora mais uma onda de alta. Estamos na última onda de alta desse ciclo”, afirma.

No caso do Brasil, Lago aponta ainda que outro fator que vem impulsionando o preço do BTC no país é a alta da Selic, a taxa básica de juros, que atualmente está em 7,75%. Com isso, muitos investidores têm saído da bolsa. 

“Muitos desses investidores estão indo para criptomoedas. A bolsa caiu muito e está negativa no ano enquanto as criptomoedas estão explodindo. A alta da Selic faz com que as pessoas arrisquem menos. Em teoria, é esperado que arriscam menos e acabam indo para renda fixa. Mas vemos um movimento forte de novos investidores em cripto devido ao movimento do mercado”, diz.

Ray Nasser, CEO da Arthur Mining, mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos, também concorda com Lago e aponta ainda que o Bitcoin deve ficar acima de US$ 240 mil já no primeiro semestre do próximo ano.

“É uma subida estável, o driver dela foi um spot no próprio bitcoin, não foi uma alta artificial de derivativos, ou de futuros. Fizemos um chão muito firme de US$ 60 mil, e o movimento do BTC só tende a crescer. O mercado institucional está entrando com força no setor cripto, e há um medo muito grande da inflação americana, por exemplo, pois há muita liquidez no mercado. Isso contribui para que aumentem os investimentos em bitcoin”, disse,

Ainda segundo ele, há também o fato de que há fundos de pensão apostando no bitcoin, fundos esses que entram e seguram suas moedas, não vendem.

“Para se ter uma ideia, hoje, 70% das carteiras de BTC não se mexem, então a escassez está aumentando. E há compradores novos entrando nesse mercado – o varejo, inclusive, está adquirindo BTC”, explica o especialista.

Ainda segundo Ray Nasser, atualmente, pouco menos de 1% dos investidores institucionais estão colocando cerca de 1% do valor deles em bitcoin. Porém, esse número tende a subir.

“As estimativas do mercado, especialmente da Cathie Wood, fundadora da Ark Invest, são de que esse montante supere 5%, o que deve acarretar num preço de US﹩ 245 mil por bitcoin no meio do ano que vem”, conclui Nasser.

Altcoins também devem subir

Tasso Lago aponta ainda que além do BTC, o Ethereum (ETH) e o Polkadot (DOT) são criptomoedas que os investidores precisam ficar de olho.

“Polkadot terá nesta semana um leilão que permitirá que novos projetos ganhem espaço dentro da blockchain. O bitcoin está em forte onda de alta. E a ethereum está em um momento de se tornar um token deflacionário, ou seja, que mais se queima do que se cria. Isso gerou uma redução da oferta e aumento da demanda cada vez mais crescente. Estamos caminhando para uma crise de liquidez em que o mercado vai querer comprar ethereum e não vai encontrar. Isso tende a tornar o preço do ethereum mais elástico”, comentou.

Tasso também alerta em relação a criptomoedas como Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB).

“Moedas de memes como Shiba e Dogecoin, apesar de terem subido ao longo ano em alguns momentos, são moedas sem fundamento e estão sujeitas a aleatoriedade. Então, só invista se quiser especular como uma roleta russa. Já bitcoin, ethereum e polkadot são projetos de cripto fortes e com fundamentos. Memes são eventos aleatórios e podem ir para zero de repente”, complementa.

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