Investidores de Bitcoin respondem: BTC chegará primeiro a US$ 10 mil ou US$ 30 mil?

Levantamento MLIV Pulse mostrou que, para 60% dos entrevistados, o preço do Bitcoin ainda vai derreter antes de uma nova alta.

O que parece ter se transformado em um balcão de apostas sobre os rumos do preço do Bitcoin (BTC) no curto prazo, em especial, foi revelado em uma pesquisa realizada entre os dias 5 e 8 de julho pela MLIV Pulse. Em relação à principal criptomoeda do mercado, 950 investidores responderam a seguinte pergunta: “Qual o nível o Bitcoin vai ser negociado primeiro, US$ 10 mil ou US$ 30 mil?” A balança pesou para o lado do pessimismo, uma vez que, para 60% dos entrevistados o Bitcoin será afetado por novos crashes, em direção aos US$ 10 mil. 

O levantamento também revelou que os investidores de varejo se mostraram mais apreensivos em relação às criptomoedas no comparativo com seus pares do varejo. O que pode ser observado, por exemplo, pelos 24% dos investidores de pequeno porte que disseram que que “as criptomoedas não valem nada”, percentual que caiu para 18% entre os investidores profissionais. 

A diferença também aparece pelo lado otimista, uma vez que 23% dos investidores de varejo afirmaram acreditar que as criptomoedas representam o futuro, percentual que aumentou para 26% entre os entrevistados classificados como investidores profissionais. 

Em relação aos “céticos de mente aberta” em relação às criptos, 27% eram investidores de varejo e 32% investidores profissionais, percentuais que caíram, respectivamente, para 22% e 23 em relação aos “céticos que estão envolvidos de alguma forma” com as criptomoedas. Quando o assunto é uma possível nova máxima do Bitcoin, os percentuais desabaram para 4% e 2% entre os dois públicos, respectivamente. 

Falando à Bloomberg sobre as políticas de Washington e o impacto da falência de empresas de criptomoedas sobre os investidores, a diretora executiva da Blockchain Association, Kristin Smith, lembrou que “há um grande foco neste momento em se tentar entender qual será o marco regulatório para as criptomoedas” e ressaltou que há diversas políticas regulatórias em curso em diversos locais.

Ela ainda apresentou outro dado do levantamento da MLIV apontando que 70% dos investidores acreditam que uma regulamentação mais ampla do mercado é positiva para o mercado cripto enquanto 30% dos entrevistados foram em direção oposta. 

Por outro lado, o resultado da pesquisa, no atual momento de baixa pode ter outra explicação. Foi o que sugeriu o sócio da empresa de capital de risco Tribe Capital, Jared Madfes, que afirmou que “é muito fácil ter medo agora, não apenas em criptomoedas, mas em geral no mundo” e que “o medo inerente das pessoas no mercado”.

Mesmo assim, para a maioria dos entrevistados, o Bitcoin e o Ether (ETH) deverão sobreviver ao inverno cripto e continuar ditando os rumos do mercado pelos próximos cinco anos. Mas, enquanto isso, a semana é de nervosismo para o mercado cripto como o preço do BTC atingindo a maior baixa de 7 dias e com Casa Branca alertando sobre dados de IPC ‘altamente elevados’, conforme noticiou o Cointelegraph.

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