Autoridades sul-coreanas apreendem US$ 160 milhões em ativos vinculados a funcionários do Terra, aponta reportagem

Os promotores teriam assumido o controle de casas e propriedades na tentativa de impedir que ex-funcionários do Terra se desfizessem de bens potencialmente ligados a processos criminais.

O Ministério Público do Distrito Sul de Seul confiscou cerca de US$ 160 milhões em ativos de oito pessoas ligadas ao colapso da Terraform Labs, incluindo o cofundador Daniel Shin.

De acordo com uma reportagem de 3 de abril da agência de notícias sul-coreana KBS, as autoridades apreenderam cerca de 210 bilhões de won – US$ 160 milhões no momento da publicação – em propriedades ligadas a ex-funcionários do Terra, principalmente na forma de imóveis. Os promotores supostamente assumiram o controle de casas e propriedades pertencentes ao ex-vice-presidente da Terra, Kim Mo, e a um executivo não identificado no valor de aproximadamente US$ 60 milhões e US$ 31 milhões, respectivamente.

“Ainda estamos investigando o status de propriedade dos suspeitos e planejamos realizar a preservação da coleção para a propriedade confirmada no futuro, a fim de recuperar o produto do crime e recuperar os danos”, disse um porta-voz da equipe de promotoria.

As ações dos promotores teriam como objetivo impedir que ex-funcionários do Terra se desfizessem de ativos, na tentativa de garantir que eles fizessem parte de possíveis processos criminais. Em novembro, as autoridades tomaram medidas semelhantes ao apreender a casa de Shin em Seul, mas ainda estão investigando outros ativos supostamente ligados ao cofundador do Terra.

No momento da publicação, nenhum tribunal sul-coreano havia autorizado um mandado de prisão para Shin. O relatório também não mencionou nenhum criptoativo apreendido como parte da investigação.

Depois de meses sem conhecimento público definitivo de seu paradeiro após o colapso da plataforma, o cofundador do Terra, Do Kwon, foi preso em Montenegro em março. O ministro da Justiça montenegrino, Marko Kovač, anunciou em 29 de março que o governo local havia recebido pedidos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul sobre a detenção de Kwon.

VEJA MAIS:

Você pode gostar...