Sócios vão fechar casas de câmbio para focar em app de trocas que integra criptomoedas

“Se alguém tiver que destruir o nosso negócio, que sejamos nós mesmos”, foi o que disse Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank e um dos seis sócios que apostam nessa mudança radical.

Segundo publicação do Estadão, sócios da corretora de câmbio B&T estudam acabar com as atividades de centenas de casas de câmbio do país e migrar para o ambiente virtual.

O executivo Pereira Neto atribui essa transformação a um percepção visionária da empresa, e compara que é como se um dono de uma frota de táxi, há anos atrás, decidisse criar o Uber ou 99.

Os donos da corretora B&T chegaram a conclusão de que as pessoas não querem mais sair de casa e perder tempo indo até um local físico para trocar dinheiro. Pereira Neto faz a previsão:

“É um bom chute pensar que até 2030 não haverá mais casas de câmbio e acho que por volta de 2025 ou 2026 o volume (de conversões de moedas) será tão baixo que acabará inviabilizando muitas delas.”

200 casas de câmbio do país podem fechar as portas

A B&T é a corretora com maior volume de câmbio do país, com 20 lojas próprias e mais de 200 colaboradores espalhados pelo país.

A mudança vem sendo construída nos últimos anos e a B&T já tem uma plataforma pronta e funcionando para receber os clientes: o Zro Bank.

O projeto que se considera ser o primeiro banco digital em blockchain do mundo, quer facilitar as transferências entre usuários e baratear a compra, venda e troca de real com outras moedas como dólar e euro.

O Zro Bank também vai aceitar trocas com bitcoin e outras criptomoedas. O CEO da empresa tem uma visão clara de que as criptomoedas vão se tornar cada vez mais populares:

“As pessoas irão precisar de plataformas para transacionar e trocar moedas tradicionais e digitais e o Zro Bank nasceu com isso pronto.”

Além de ser mais prático, o novo sistema também é mais barato

Por não ter os menos custos que uma corretora tradicional, o aplicativo vai oferecer cotações mais baratas. “A margem de lucro de uma agência de câmbio costuma ser superior a 5%. Em um banco digital, pode ser inferior a 2%”, analisa o executivo.

A Zro Bank pretende disponibilizar as novas funcionalidades em novembro, quando o aplicativo pretende alcançar a marca de 100 mil usuários.

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