“Se todo mundo sacar o que tem no banco não tem dinheiro para todo mundo”, diz deputado
“Se todo mundo sacar o que tem no banco não tem dinheiro para todo mundo”, diz deputado federal em bate papo sobre criptomoedas.
Deputado federal comenta momento do Bitcoin
Aureo Ribeiro (SD-RJ), deputado federal, autor de projeto de lei que pede a regulamentação das criptomoedas no Brasil, comentou a decisão recente de El Salvador.
O país da América Central acabou de oficializar o Bitcoin como moeda oficial do país.
Assim, o movimento demonstra algo da seriedade que o Bitcoin representa.
Um passo importante para as criptomoedas
O deputado deu uma entrevista ao canal Dash Dinheiro Digital, comandado pelo apresentador Rodrigo Ambrissi.
Nela, Aureo Ribeiro declarou que a aceitação do Bitcoin em El Salvador foi um passo importante.
Assim, segundo o deputado, esse passo demonstrou o potencial da criptomoeda em todo o mundo.
Ribeiro declarou que o Bitcoin chegou para ficar em todo o mundo e que isso não é diferente no Brasil.
Além disso, Aureo ressaltou que a tendência da economia a desmaterialização do dinheiro.
Dinheiro já é digital e não há moeda para todo mundo sacar suas economias
Assim, ele destacou que hoje o dinheiro já é digital.
Portanto, não haveria dinheiro físico para atender a demanda de toda a moeda circulante na economia.
Em suas palavras,
“O Bitcoin veio e veio para ficar… Já é transacionado em todos os países e tem uma movimentação financeira expressiva no Brasil…. o dinheiro será cada vez mais digital e hoje mesmo se todo mundo sacar o que tem no banco não haveria dinheiro físico para cobrir toda a demanda”, disse.
Projeto de lei “libertário” busca sacar investimentos ao país
O Deputado também afirmou que o PL das criptomoedas tem hoje um texto muito maduro e consolidado nas casas do Legislativo nacional.
“Eu mesmo conversei com os demais deputados explicando aspectos desse mercado e como devemos ter uma regulamentação libertária para esse mercado criando segurança jurídica para os investidores do pais”, afirmou.
Regulamentar não é sinônimo de taxar
Ainda segundo Ribeiro, tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) quanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como Banco Central, Receita Federal e até o Governo do presidente Jair Bolsonaro já reconhecem a importância das criptomoedas.
“O que falta é tornar o reconhecimento em lei para garantir segurança para todo o mercado. Regulamentar não é taxar é fazer reconhecimento do ativo para que você possa pagar seus itens com Bitcoin seguindo as leis e garantias do país”, finalizou.
A regulamentação do Bitcoin no Brasil deve ocorrer esse ano
Ainda de acordo com o Deputado, o texto que pede a regulamentação do Bitcoin no país deverá ser aprovado até o final de 2021.
Caso aprovado na Câmara o projeto ainda precisará de aval do Senado.
Todavia, segundo Ribeiro, já há um entendimento positivo entre os Senadores sobre o projeto e os pontos defendidos nele.
Além disso, Ribeiro destacou que não deve haver impedimento no Senado para aprovação do projeto.
Assim, depois desses trâmites o projeto então seguirá para sanção presidencial.
“Não vamos terminar 2021 sem ter um projeto aprovado para implementação no próximo ano”, garantiu Aureo.
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