“Se pudesse, mandaria prender quem sobe preço de cesta básica”, diz Datena

Em uma publicação no Twitter, no sábado (05), o apresentador da Band José Luiz Datena afirmou que, se pudesse, mandava prender quem estava aumentando o preço dos alimentos da cesta básica em plena pandemia.

“É uma vergonha! Isso é crime contra a humanidade”, escreveu Datena. E continuou:

“Existem mais de 20 milhões de desempregados e informais no Brasil! Tem muita gente passando fome! É uma vergonha”.

Nesta segunda-feira (07), em crítica ao tuíte do apresentador do Brasil Urgente (Record TV), o economista Fernando Ulrich escreveu:

“Vejam a loucura do sujeito. Entenderam a importância de identificar o real culpado pela inflação? Crime contra a humanidade é desvalorizar a moeda em meio a pandemia (aliás, em qualquer momento)”.

E rebateu:

“Datena, sociedade é vítima, pequenos empresários e feirantes inclusive”.

O apresentador também não comentou nada sobre a relação entre congelamento de preços e escassez de produtos, algo recorrente em casos de congelamento.

Aumento da Cesta básica

Nos últimos meses, os brasileiros têm presenciado um aumento constante em produtos básicos de alimentação, como o do arroz, por exemplo. Inclusive nas redes sociais há muitas postagens de prateleiras de supermercados que evidenciam esses aumentos.

Segundo o Procon de SP, por exemplo, só em 2019 os paulistas amargaram uma cesta básica custando 10,66% a mais. Neste ano, o órgão constatou que em abril o valor da cesta básica paulistana teve uma alta de 8,12%.

Mas essa alta nos preços de alimentos está todo o país. Em Campo Grande (MS), por exemplo, Segundo o Correio do Estado, o preço da cesta básica chega a custar a metade de um salário mínimo.

Bolsonaro quer redução da cesta básica

Conforme publicação no UOL, o presidente Jair Bolsonaro disse na sexta-feira (04) que tem buscado associações de supermercados para tentar baixar os preços de produtos que compõem a cesta básica.

Segundo o artigo, Bolsonaro ponderou que não pretende dar “canetada em lugar nenhum”, nem interferir na área econômica. Mas para ele, baixar os preços a esta altura é questão de “patriotismo”.

Dieese faz pesquisa à distância

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), desde o dia 18 de março o acompanhando de preços está sendo feito à distância devido à pandemia, exceto na cidade de São Paulo.

Conforme nota, a pesquisa só tem sido feita presencialmente na capital paulista e “com menor número de pesquisadores e em horários em que os estabelecimentos comerciais estão mais vazios.

As feiras livres, comunicou, que fazem parte da pesquisa regular, não estão sendo pesquisadas em nenhuma cidade. 

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