Golpe: NFTs falsificados de artista brasileiro são vendidos no OpenSea

Arte digital segue o mesmo caminho da arte física com falsificadores ganhando muito dinheiro vendendo obras sem autorização

Uma das características da blockchain é a segurança com relação a informação ali registrada que não pode ser adulterada, mas quem disse que porque uma coisa está registrada na blockchain e tokenizada ela não pode ser falsa.

A recente onda dos investidores na aquisição de tokens não fungíveis, NFTs, também tem atraído golpistas que estão falsificando obras digitais.

A denúncia chegou ao Cointelegraph pelo artista brasileiro giuvisualart que encontrou trabalhos seus e de outros artistas transformados em NFTs sem a sua permissão.

“Eu estou muito interessado no campo dos NFTs e por isso comecei a pesquisar muito sobre o tema até que me deparei com o meu próprio trabalho tokenizado e sendo vendido sem a minha autorização”, disse.

OpenSea

Segundo relatou @giuvisualart um usuário, aparentemente Russo, criou uma conta no OpenSea, um dos maiores mercados de NFTs atualmente e começou a vender diversas obras tokenizadas de diversos artistas.

A conta com as obras falsas está sendo operada por um usuário chamado Turspro e vende as obras ‘roubadas’ por diversos valores, no caso do brasileiro, sua obra, falsificada é vendida por 0,55 ETH.

Entre os NFTs falsificados além de trabalhos de @giuvisualart estão obras dos artistas @traceloops e @xavieralopez.

Em contato com os artistas eles alegaram que o perfil não tem qualquer autorização para vender seus trabalhos e que as obras foram realizadas há cerca de 2 anos e postadas em plataformas como giphy.com ou tumblr e devem ter sido então copiadas pelo falsificador.

A conta  que contém as obras ‘falsificadas’ ja possui mais de 400 vendas no OpenSea e um expressivo valor em Ethereum arrecadado com as obras.

Os artistas relataram que procuraram o OpenSea para relatar o caso e pedir a retirada da conta do ar, contudo não obtiveram resposta.

O Cointelegraph também tentou contato com a plataforma mas, até o momento, não obteve resposta.

 

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