Rudá Pellini: ‘Bitcoin pode chegar a U$ 50 mil no médio prazo’

O bitcoin pode chegar a US$ 50 mil no médio prazo, desde que algumas barreiras sejam vencidas, declara Rudá Pellini, autor do livro “O Futuro do Dinheiro

Rudá Pellini, fundador da Wise & Trust e autor do livro “O Futuro do Dinheiro”, destacou que embora muitas pessoas saibam o que é Bitcoin poucos são os que investem no mercado.

“Muita gente sabe o que é bitcoin, mas poucos já se aventuraram neste mercado”, disse em videoconferência promovida na quinta-feira (02) pela QR Capital.

Assim, Pellini explica que isso acontece por conta de duas barreiras que impedem a adoção em massa da criptomoeda.

Bitcoin em US$ 50 mil

O empresário destaca que estas barreiras que impedem o Bitcoin de chegar a US$ 50 mil.

“O bitcoin pode chegar a US$ 50 mil no médio prazo, desde que algumas barreiras sejam vencidas. Primeiro, a barreira tecnológica: comprar bitcoin tem que ser tão fácil quando mandar uma mensagem pelo Whatsapp. E, segundo, a barreira educacional: existem muitos mitos sobre o bitcoin que alimentam a insegurança das pessoas e que as impedem de entrar no mercado”, destaca.

Porém Pellini é otimista.

Assim, segundo ele, o crescimento do “awareness” sobre bitcoin foi em 2017, quando o ativo alcançou sua alta histórica de U$ 20 mil. Por ser um mercado ainda novo, esses obstáculos vão sendo vencidos com o tempo.

Como comparação, citou a bolsa brasileira, cujo sistema é relativamente recente e concentra “menos de 1% da população” entre seus investidores.

Em março, no auge da crise do coronavírus, todas as bolsas derreteram, com impacto no próprio bitcoin.

No entanto, a primeira das criptomoedas se mostrou resiliente e com rápida recuperação, contrariando aqueles que decretaram que o ativo estava morto:

“Em março, quando o bitcoin caiu quase 40% em algumas horas, não vou negar que foi difícil e tenso. Mas, passado o furacão, você olha para trás e começa a analisar. De todos os ativos que despencaram, o que se recuperou mais rápido foi o bitcoin.

Porque é um ativo descentralizado que funciona 24 horas, sete dias por semana. Quando você tem essa realidade, mesmo com a volatilidade, o ajuste de preço é mais rápido do que no mercado tradicional. O bitcoin é antifrágil”, disse.

Bitcoin é antifrágil

Assim o empresário defende, citando o conceito criado por Nicholas Taleb em seu livro “Antifrágil” que para aproveitar a proteção oferecida pela resiliência do bitcoin e começar a superar as barreiras que impedem a adoção em massa da criptomoeda, é preciso estudo e observação.

“É preciso entender esse movimento. Cripto, hoje, é como a bolsa no início dos anos 2000, um mercado em que as pessoas já tem uma série de informações e bagagens muitas vezes equivocadas. Busque ler, estudar e se preparar para não ser pego de surpresa”, finalizou.

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