Ronaldinho Gaucho é liberado da prisão no Paraguai e segue para o Rio de Janeiro

Ronaldinho encerra mais uma polêmica depois de ser liberado pela justiça do Paraguai, contudo, ainda responde em ações judiciais no Brasil acusado de participar de golpe com Bitcoin

Depois de ser preso em março deste ano ao tentar entrar no Paraguai com passaporte falso, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão foram liberados pela Justiça.

Assim, com a liberação da prisão domiciliar, que vinha sendo cumprida em um Hotel, o ex-jogador, seguirá para o Rio de Janeiro.

Ronaldinho era acusado de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Quando foi preso havia especulações que ligavam o caso as supostas pirâmides financeiras de Bitcoin promovidas pelo craque como a LBLV e a 18K.

No caso desta última, há inclusive um pedido de abertura de CPI na Câmara dos Deputados e no qual Ronaldinho já foi convocado a dar explicações sobre sua ligação com a empresa.

Paraguai

No caso do passaporte paraguaio a Justiça concluiu que o ex-craque não tinha ligação com a quadrilha e decidiu pela libertação.

Contudo, ele terá que pagar US$ 90.000 em dinheiro que será destinado a Universidade Nacional de Assunção, ao Hospital de Clínicas e a campanha solidária “Todos Somos Bianca”.

Já seu irmão terá que comparecer a cada quatro meses durante dois anos perante o tribunal de sua jurisdição no Brasil e também deve pagar uma multa de US$ 110.000 que serão usados ​​na compra de equipamentos para o combate à Covid-19.

Polêmicas

Esta é mais uma polêmica em que Ronaldinho Gaúcho, astro da seleção brasileira de futebol pentacampeão do mundo, está envolvido.

No Brasil o ex-atleta vem sendo investigado pela autoridades por sua participação em duas empresas acusadas de aplicar golpes com Bitcoin e, ambas, proibidas de atuar no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A LBLV que afirma realizar operações com Bitcoin no mercado Forex, (que é proibido no Brasil) e a Ronaldinho 18k que está há mais de 10 meses sem pagar seus clientes.

No caso desta última, Ronaldinho tornou-se réu em uma ação coletiva contra a empresa. Em sua defesa diz que deixou a empresa assim que soube que ela ofertava investimentos com criptomoedas.

Além disso o craque também se envolveu em dois projetos de ICO de criptomoedas, a Ronaldinho Soccer Coin e a Champion Coin, porém, ambos os projetos não emplacaram e foram descontinuados.

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