Um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio, adere a onda de NFTs

O Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, aderiu à onda dos tokens não fungíveis, NFTs, e anunciou o lançamento de uma coleção própria de NFTs

O Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, aderiu à onda dos tokens não fungíveis, NFTs, e anunciou o lançamento de uma coleção própria de NFTs.

De acordo com informações dos organizadores do festival a ideia é desenvolver “cripto-experiências”, nas quais o Rock in Rio pretende associar criações exclusivas de renomados artistas digitais, músicos a experiências únicas antes e durante o festival para os compradores dos NFT’s, segundo informou a Folha de S. Paulo.

O festival não deu mais detalhes de que forma pretende criar seus NFTs e nem como. No entanto, caso confirmado, seria o primeiro festival do mundo a aderir aos tokens não fungíveis.

Quem também anunciou recentemente adesão a onda NFT foi a cantora brasileira Pabllo Vittar que declarou o lançamento de uma arte NFT que será divulgada em breve pela artista.

Outro músico nacional que anunciou sua entrada no mundo NFT André Abujamra.

“Vou abrir uma gravadora para lançamentos em NFT (…) É como começar uma vida nova em um planeta nunca visitado. Vai mudar o prumo do universo”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

Abujamra conta que, em parceria com o artista plástico Uno de Oliveira, já fez as primeiras vendas, como Coélhek, obra ilustrada animada que retrata um jovem de uma comunidade do Rio de Janeiro com um coração pulsante e foi adquirida por uma colecionadora canadense por valor estimado de US $ 3,2 mil em ethereum, a criptomoeda utilizada nos leilões de NFTs.

A cantora Urias também anunciou uma colaboração artística com Uno, para o lançamento de três obras com edições limitadas e uma edição única com imagem e música de Urias e arte de Uno.

NFTs e artistas nacionais

Recentemente a Tratore, considerada a maior distribuidora digital de música independente do Brasil, também falou sobre o assunto quando Maurício Bussab, executivo da distribuidora, disse não acreditar que o NFT possa substituir o streaming.

“O que compra alguém que está comprando uma música ali? No momento da compra, nada. Você só ganha o direito de contar vantagem”, avalia.

Ele aponta ainda que as redes blockchain podem se tornar realmente importantes para o mercado.

“Isso traz de volta o conceito de originalidade e fornece algo que pode ser usado sim pelo mercado da música: a remuneração dos artistas sem intermediários e de forma segura e inviolável, enviando os pagamentos imediatamente, no momento das vendas”.

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