Banco Central do Brasil anuncia que vai imprimir dinheiro para pagar coronavoucher

Para pagar auxílio emergencial, Banco Central do Brasil, anuncia a impressão de “novo dinheiro”, enquanto isso, Bitcoin corta pela metade seu suprimento diário de novas moedas

Enquanto o Bitcoin caminha para o halving, evento que reduzirá o número de novos bitcoins gerados por dia, o Banco Central do Brasil anunciou que vai realizar a impressão de “dinheiro novo” para pagar o coronavoucher, como vem sendo chamado o auxílio emergencial anunciado pelo Governo Federal.

A produção do “novo dinheiro”, já está sendo realizadas pela Casa da Moeda do Brasil, que hoje é responsável pela produção das cédulas.

A estatal, que está na lista de privatizações do Governo Federal, já está com seus funcionários trabalhando em turno extra, para resolver a questão aponta como “urgente”, pelo BC.

O programa de auxílio emergencial de 600 reais por mês para aqueles que não têm contratos regulares de trabalho passou por um lançamento que enfrentou problemas, com a formação de enormes filas em frente às agências da Caixa Econômica Federal, trazendo risco de contágio em meio à pandemia de coronavírus.

Governos imprimem dinheiro e Bitcoin “corta” pela metade

Assim com o Brasil, diversos países em todo o mundo, incluindo os EUA, a maior economia mundial, anunciaram medidas de estímulo a economia por meio da distribuição de subsídios federais a população que não pode retomar suas atividades comerciais por conta das medidas de quarentena visando impedir o avanço do vírus.

Contudo, estas medidas, segundo especialistas, podem agravar a crise econômica das nações tendo em vista que podem gerar uma enorme inflação aliada a uma crise de liquidez em instituições financeiras.

Com “mais dinheiro” no mercado o valor das moedas fiduciárias devem cair, juntamente com seu poder de compra. 

Já o Bitcoin, tem um suprimento de emissão limitado e não pode ser cunhadas mais do que 21 milhões de Bitcoins como proposto em seu código.

Impressão de dinheiro e halving

Somente nos EUA, há mais de três trilhões de dólares em dinheiro ‘novo’ injetado na economia por meio de ações do governo.

Segundo Charlie Shrem, este é um dos gatilhos que devem impulsionar o preço do Bitcoin após o halving.

Shrem argumenta que parte deste dinheiro chegará a pessoas que possuíam alguma reserva e conseguiram se sustentar durante o período em que a atividade econômica caiu e, desta forma, quando voltarem ao trabalho não precisam necessariamente deste dinheiro para sobreviver, abrindo possibilidades de investimento.

“Temos dois trilhões de dólares em dinheiro impressos nos Estados Unidos. As pessoas estão começando a receber todo esse dinheiro.

Além disso, todas essas pessoas estão recebendo seus benefícios de desemprego provavelmente quando estão prestes a voltar ao trabalho e não precisam gastar muito dinheiro enquanto estão em casa nos últimos meses. ”

Desta forma, segundo ele, com dinheiro para investir e o halving acontecendo no Bitcoin, isso levará as pessoas a investir na principal criptomoeda do mercado, tendo em vista que perceberão também os riscos de manter suas reservas em dólares em meio a uma crise econômica global.

“E então você tem o halving para onde a pressão de venda cai pela metade de repente no final da próxima semana …

Então, de repente, o halving e, e agora todo esse dinheiro, o que você acha que está acontecendo? As pessoas vão procurar o Bitcoin e aquelas que não o fizerem, verão o valor do Bitcoin subir à medida que o valor do dólar cai. Portanto, as pessoas que ficaram no dólar estarão ferradas”, disse.

Coronavoucher

Segundo pesquisas, milhares de pessoas, tanto no Brasil como nos EUA, já estaria usando seus “Coronavouchers” para comprar Bitcoin.

Exchanges em ambos os países, registraram um aumento nos depósitos nas conta de seus usuários com valores exatamente iguais aos pagos pelo governo, indicando que as pessoas possivelmente tenham usado o auxílio para comprar criptomoedas.

LEIA MAIS

Você pode gostar...