Rocelo Lopes oferece recompensa de 10 Bitcoins para quem achar Rodrigo Marques da Atlas Quantum

“Em nome de centenas clientes credores da Atlas Quantum que deixou de atender a mais de 1 ano, venho fazer uma oferta a quem conseguir ajudar. Esses credores que represento concordaram em pagar 10 Bitcoins (R$ 2.5 Milhões) para quem conseguir uma reunião presencial com o CEO”, declara Rocelo Lopes

O empresário Rocelo Lopes, CEO da Stratum, surpreendeu o mercado de criptomoedas no Brasil com uma postagem no twitter no qual oferece 10 Bitcoins de recompensa para quem encontrar o CEO da Atlas Quantum, Rodrigo Marques.

Porém, segundo a postagem, não basta apenas encontrar o paradeiro de Marques é necessário que o aspirante a recompensa consiga agendar uma reunião presencial com o CEO.

Em sua postagem, Rocelo afirma que representa um grupo de investidores da Atlas que vinha conversando com Marques em 2020, porém, há mais de um ano teria perdido o contato com o mesmo.

Atlas Quantum

Segundo informações o paradeiro do CEO da Atlas Quantum, Rodrigo Marques é incerto. Em grupos no Telegram pessoas afirmam que ele estaria morando no interior de São Paulo, em um sítio na cidade de Atibaia.

Contudo, também há relatos de que ele estaria comandando as operações da Atlas, e da Phoenyx a partir de Dubai.

No caso de Lopes, o empresário também já declarou ter sido vítima da Atlas Quantum na qual teria perdido, segundo estimativas, mais de 200 bitcoins.

Lopes tem sido ativo na comunidade e nas redes sociais quando o assunto envolve a Atlas Quantum e seu CEO, Rodrigo Marques. 

Rocelo já teria acionado o Ministério Público Federal, bem como protocolado denuncias em diversas instâncias para que a Atlas seja investigada, inclusive incentivando pessoas que se sentiram lesadas com a empresa de Marques a abrir boletim de ocorrência na Polícia Civil.

O empresário inclusive lançou um programa, dentro da Stratum, que possibilita a compra de BTCQ, o token supostamente lastreado em BTC, da Atlas Quantum.

Com o programa, Lopes teria comprado mais de 2 bitcoins de clientes da Atlas.

Entenda o caso

A Atlas Quantum era uma plataforma que oferecia investimento em Bitcoin por meio de um robo de arbitragem. Nela os usuários poderiam tanto comprar BTC e deixar no sistema ‘rendendo’ com as operações do robô como enviar seus bitcoins em busca da mesma rentabilidade.

A plataforma operava desde 2016 e chegou a ter mais de 200 funcionários, entre eles nomes reconhecidos no mundo cripto. Além disso a Altas Quantum chegou a fundar a primeira Associação de Criptomoedas do Brasil a ABCB.

Porém em 2019, após a emissão de um Stop Order da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, a empresa começou a atrasar o saque de seus clientes e a enfrentar inumeros problemas judiciais.

Anida em 2019 a empresa ‘encerrou’ suas atividades para lançar um novo sistema em 2020 no qual as moedas de seus clientes se tornaram tokens “Q”, como o BTCQ, que, em tese, representavam o saldo dos clientes na plataforma.

Porém os tokens não podem ser trocados pelas respectivas moedas que representam na paridade  de 1:1 e tem que ser negociados na plataforma ou usados em outro sistema da empresa chamada Phoenyx (que também é um robo de trader que opera na Bitmex mas sem custódia dos ativos).

Assim como Lopes, outros investidores lesados que não concordam com as políticas de recuperação da empresa estão processando a Atlas e buscando meios de reaver suas criptomoedas. 

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