Bitcoin sobe 533.433.233% em 12 anos, é ‘tricampeão ao avesso’ e comunidade crava nova máxima: 2025 ou nunca mais

O que parece ser uma curiosidade e até mesmo uma brincadeira também encontrou respaldo em relação ao comportamento cíclico do BTC em períodos passados.

Negociado pouco acima de US$ 16,12 mil (+1%) na tarde desta terça-feira (22), o Bitcoin (BTC) acumulava uma queda aproximada de -66% em relação aos cerca de US$ 47,7 mil pelos quais a criptomoeda era trocada de mãos no primeiro dia de 2022. Em dias de Copa do Mundo, o BTC está próximo de conquistar o “triderretimento” de sua história, caso a queda anual se confirme.

A curiosidade foi compartilhada em uma publicação no Twitter na última semana pelo  CEO da empresa de consultoria financeira Compound Capital Advisors, Charllie Bilello, que  avaliou os preços iniciais e finais a partir de 2010, ano em que o BTC apresentou um ganho de +9.900%, pela tabela apresentada pelo executivo. De lá pra cá, a segunda alta mais expressiva aconteceu em 2013 (+5.507%), sucedida pela de 2011 (+1.473%) e de 2017 (+1.331%).

Pelo lado negativo, a retração anual de 2022, caso confirmada no próximo dia 31 de dezembro, se juntará aos anos de 2014, quando o BTC perdeu 58% de valor, e 2018, ano em que o preço da criptomoeda encolheu 73%. Apesar disso, se comparado os US$ 16,12 mil atuais do Bitcoin aos US$ 0,003 de 1º de janeiro de 2010, da tabela apresentada por Bilello, o “tricampeão ao avesso” Bitcoin acumulava uma alta de  533.433.233% em 12 anos.

Bilello também se mostrou interessado em avaliar o ânimo da comunidade cripto em relação à possível nova alta histórica do BTC, o que ele fez por meio da publicação de uma enquete perguntando a opinião dos investidores referente ao ano em que o BTC vai registrar uma nova alta histórica. Pela parcial, 32,9% das pessoas responderam “nunca mais” enquanto 32,1% apostaram em 2025 ou depois. Os participantes que escolheram 2024 representavam 23,6% e 11,4% disseram que 2023 será novamente o ano do BTC.  

Embora tenham se expressado em maior percentual, os pessimistas da enquete de Bilello são minoria frente à totalidade de votantes. Caso eles estejam errados, os apostadores que sugeriram 2025 como ano da nova máxima histórica podem ter no passado do BTC um aliado. Foi o que mostrou o estrategista Scott Kellner em resposta à publicação de Bilello:

Isso porque Scott Kellner observou que o BTC caiu 85% em 2019 em relação à máxima da criptomoeda no final de 2018 e demorou três anos para atingir um novo recorde histórico, que aconteceu em novembro de 2021, quando o BTC chegou aos US$ 69 mil. Caso a história se repita, observou ele, o BTC pode alcançar uma nova máxima em 2025. Isso, caso o “tricampeão ao avesso” não resolva surpreender os investidores. 

Há algumas semanas o Bitcoin também se sagrou “campeão ao avesso” ao se tornar o maior crash desde 1970 e o 5º da história, após a crise da exchange FTX, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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