Ripple decola de vez? XRP é elevada a patamar de Bitcoin e Ethereum
Um estudo publicado nesta quarta-feira (17) pode mudar os rumos da XRP e da Ripple. O criptoativo, na visão de um respeitado ex-diretor de agência reguladora dos EUA, pode ser considerado no mesmo patamar que Bitcoin e Ethereum.
O antigo diretor da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities, Chris Giancarlo, publicou hoje o paper intitulado “Criptomoedas e leis de valores mobiliários dos EUA: além de Bitcoin e Ether”.
O estudo defende que o XRP não deve ser considerado um valor mobiliário. Trata-se da mesma classificação gozada atualmente apenas por BTC e ETH junto a autoridades dos EUA. O trabalho argumenta que o XRP não é um “contrato de investimento”.
O que diferencia o XRP de seus pares é o XRP Ledger. Ao contrário dos protocolos blockchain que suportam muitas outras criptomoedas populares, o XRP Ledger não recompensa os participantes da rede por validar transações no ledger com moedas (um processo conhecido como mineração). Na ausência de mineração, o XRP não pode ser gerado por terceiros.
Chris Giancarlo ficou conhecido por ter influenciado a mudança de classificação do Bitcoin e do Ethereum junto a reguladores.
Hoje, ele já não trabalha na agência reguladora, atuando como evangelista de moedas digitais e é defensor do dólar digital. No entanto, sua opinião pode pesar em uma futura decisão da SEC, agência americana equivalente à CVM no Brasil.
Ripple pode decolar de vez
A XRP é a quarta criptomoeda do mundo em valor de mercado. Ela fica atrás somente de Bitcoin, Ethereum e Tether. No entanto, o ativo já foi muito mais forte.
Dessa maneira, a elevação de padrão proposta por Giancarlo pode fazer o XRP voltar a se valorizar. Nesta manhã, o Mercado Bitcoin reportou aumento de 3,34% da criptomoeda em 24 horas.
Caso reguladores decidam tirar a XRP do rol de valores mobiliários, a Ripple também pode ser muito beneficiada. Atualmente, a empresa já oferece a RippleNET para uma gama de instituições financeiras. Além disso, é uma das que propõem uma plataforma de operação de um dólar digital que ganha cada vez mais força.
Mas, na visão de um colunista da Forbes, a mudança na visão de reguladores pode fazer a Ripple se tornar uma das fintechs mais bem avaliadas do mundo.
Atuação no Brasil
A Ripple vem reforçando sua presença no mercado brasileiro. Recentemente, uma equipe de executivos da empresa se reuniu a portas fechadas com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Entre eles esteve o CEO Brad Garlinghous, que disse, depois depois, apostar que um novo rali do Bitcoin está próximo.
A companhia tem a intenção de expandir a atuação junto a instituições brasileiras. Bradesco, Santander e Itaú, por exemplo, são alguns bancos que já usam a RippleNET para liquidar remessas internacionais. Além disso, o Banco Rendimento é o primeiro a utilizar a nova RippleNet Cloud.
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