Ramp Network chega ao Brasil para lançamento de soluções de compra de criptomoedas, pagamentos e integração com o Pix

Startup do Reino Unido inicia suas operações na América Latina apostando na regulamentação e adoção das criptomoedas no Brasil.

A Ramp Network, startup de pagamentos do Reino Unido que conecta as criptomoedas às finanças tradicionais, anunciou na última quarta-feira (26) o início de suas operações no Brasil, o que marca a entrada da empresa na América Latina.
Entre os produtos já anunciados, a empresa pretende oferecer carteiras de criptomoedas, interface com moedas fiduciárias por meio de uma rampa de acesso ponto a ponto (P2P) e sem custódia, além de um kit de desenvolvimento de software (SDK) para clientes que inclui soluções de Web2 para empresas e jogos Web3.  
Segundo a Ramp, entre os objetivos da startup estão a integração com o Pix e o estabelecimento do Brasil como um hub (polo) da empresa na América Latina. O que tem como um dos pilares a segurança jurídica do mercado de criptomoedas no país a partir da regulamentação.
“Desde o início, nosso foco tem sido agregar valor aos nossos usuários no Brasil e em outros países importantes da América Latina por meio de pagamentos com cartão. Há pouco mais de um mês, reforçamos isso ao introduzir o suporte a transações para mais de 40 moedas nacionais, incluindo o real brasileiro e outras moedas regionais”, disse o CEO da Ramp, Szymon Sypniewicz.
Sypniewicz acrescentou que a empresa pretende facilitar o “acesso aprimorado a esse mercado dinâmico”, no caso o Brasil, aos parceiros da Ramp. Entre eles TrustWallet, Exodus, Sorare, BitPay, Argent e Brave.
“Não estamos apenas nos esforçando para estar disponíveis globalmente, mas para ressoar com as necessidades locais, e esse desenvolvimento reforça nosso compromisso de ser parte integrante da jornada de adoção de cripto para nossos usuários em toda a América Latina”, completou. 
De acordo com a Ramp, a liderança do Brasil na adoção e uso de criptomoedas na região também fez do país um ponto de entrada natural para o mercado latino-americano, que emergiu como uma das regiões de crescimento mais rápido do mundo em termos de adoção de criptomoedas. 
A empresa ainda citou o último Índice de Adoção Global, relatório anual da empresa de análise de dados de redes descentralizadas Chainalysis, que apontou a América Latina como responsável pelo recebimento de 9,1% de todo valor recebido em criptomoedas em 2022, alcançando um crescimento de 40% em julho de 2022 em relação aos US$ 562 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. 
Além disso, a Ramp informou que considerou outro dado do relatório, que classificou quatro países da América Latina entre os principais adotantes de criptomoedas do mundo, entre eles o Brasil, em 7º lugar.
No final de julho, após três semanas retirando capital de fundos com exposição a criptomoedas, brasileiros voltam a realizar aportes. Apetite que representou R$ 3,3 milhões em investimentos em fundos de criptomoedas em uma semana. De olho na possibilidade de alcançar o mercado de varejo por meio de criptomoedas, a gestora Jequitibá também anunciou a tokenização de precatórios com retorno de até 25% ao ano, conforme noticiou o Cointlegraph Brasil.

Você pode gostar...