R$ 2,7 bilhões é o total da dívida do Grupo Bitcoin Banco, revela Recuperação Judicial

R$ 2,7 bilhões é o total da dívida do Grupo Bitcoin Banco, revela Recuperação Judicial

O Grupo Bitcoin Banco, controlado por Cláudio Oliveira, que já foi chamado de “O Rei do Bitcoin” deve cerca de R$ 2,7 bilhões a seus cliente revelou em 21 de janeiro a EXM Partners, empresa responsável por administrar a recuperação judicial do GBB.

O relatório apresentado pela EXM Partners destaca a história do GBB e de como as empresas do grupo foram fundadas e depois como um suposto ‘problema’ nas plataformas do grupo levou a crise de saques da empresa. Atualmente, segundo o relatório o GBB tem cerca de 30 funcionários.

Além da dívida com os clientes o GBB também possui dívidas com os funcionários que foram dispensados, totalizando cerca de R$ 500 mil e também pagamentos atrasados dos funcionários que ainda estão trabalhando, totalizando mais R$ 600 mil. No total, apenas com funcionários o GBB deve cerca de R$ 1 milhão.

Para a Amazon, o GBB deve cerca de R$ 730 mil  a dívida impossibilitou acesso a determinados documentos necessários para EXM produzir seu relatório tendo em vista que eles estavam alocados nos servidores da empresa americana.

Já com relação aos credores, foram habilitados ao todo 6.445 credores, que, somados teriam para receber cerca de R$ 507,3 milhões do GBB. Entretanto a empresa responsável pela Recuperação Judicial apontou divergências nos valores apresentados pelos credores e aqueles registrados pela empresa. Uma diferença de cerca de R$ 1,5 bilhão.

“No entanto, o ponto que mais chama a atenção e trata-se de dever desta Administradora Judicial informar ao D. Juízo e quem mais possa interessar é aquele que diz respeito a uma grande divergência entre o saldo devedor da lista de credores que fora apresentada nos autos e aquele encontrado nas demonstrações contábeis que instruíram a exordial (…) Durante a visita inicial realizada em dezembro de 2019, esta Administradora Judicial constatou a existência de Bitcoins disponíveis na wallet do Grupo Bitcoin Banco. Entretanto, visando dar maior transparência ao processo de Recuperação Judicial, foi solicitado o controle e extrato analítico de movimentações de criptomoedas durante o ano de 2019. Todavia, tais informações encontram-se pendentes de envio pelo Grupo Bitcoin Banco”, destacou

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