Ministério Público vai desembolsar até R$ 6,4 milhões em sistemas para rastrear transações com criptomoedas
Aquisição de novo sistema está prevista para acontecer no próximo dia 20 de novembro.
O Ministério Público Federal (MPF) anunciou esta semana a aquisição de um “sistema para identificação, monitoramento, rastreamento, pesquisa e análise de transações eletrônicas com uso de criptomoedas” a um valor máximo estipulado de aproximadamente R$ 6,4 milhões.
- Especialistas apontam uma altcoin disparando 45% e outra derretendo 20% em meio à possível recuperação do Ethereum
Esse total se refere à compra de 10 softwares de pouco mais de R$ 641 mil cada um e pouco menos de R$ 4 mil para o treinamento para utilização do sistema. É o que prevê o edital do processo 007453/2022-25, que resultou no pregão eletrônico 43/2023, marcado para acontecer no próximo dia 20 de novembro.
De acordo com o documento, o sistema vai rodar 24 horas por dia durante sete dias por semana na identificação, monitoramento, rastreamento e, inclusive, pesquisa e análise de transações das principais criptomoedas do mercado.
Nesse caso, o edital, que prevê a atualização constante do sistema, elencou, entre outras, o Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Tether (USDT), Polygon (MATIC), Chainlink (LINK) e XRP. O que inclui a identificação das carteiras e o nome de exchanges envolvidas.
Blockchain contra ataques
O Ministério da Saúde também anunciou no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (31) a utilização da tecnologia blockchain contra ataques cibernéticos. É o que está previsto no inciso II do artigo 254-H da PORTARIA GM/MS Nº 1.706/2023, que institui o Comitê Gestor de Segurança da Informação – CGSI e regulamentar o Gestor de Segurança da Informação no âmbito do Ministério da Saúde: “Propor novas tecnologias de proteção contra ataques maliciosos aos sistemas do Ministério da Saúde, por intermédio da implementação de WAF nas aplicações críticas, de Blockchain, de Antivirus, antimalware, antispam e computação confidencial.”
Na iniciativa privada, que também está de olho no avanço do mercado de criptomoedas e nas soluções da tecnologia disruptiva, a registradora brasileira CSD BR fechou uma parceria com a CBOE para oferecer serviços em blockchain no país, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.