Projeto PowerJags vai vender NFT no OpenSea para ajudar a preservar a onça-pintada brasileira
O PowerJags, irá desenvolver uma coleção de 10.000 NFTs inspirados no poder da onça-pintada
A AMPARA Silvestre, OSCIP (Organização da sociedade civil de interesse público) que há seis anos desenvolve ações visando o equilíbrio da biodiversidade anunciou uma parceria com o Yoshie Lab Design para a criação do projeto PowerJags um projeto de tokens não fungíveis (NFTs) em prol de beneficiar a preservação da fauna nacional.
Desta forma, o PowerJags, irá desenvolver uma coleção de 10.000 NFTs inspirados no poder da onça-pintada. Artes digitais retratando a onça de forma estilosa e empoderada serão oferecidas na plataforma OpenSea.io com 40% dos lucros direcionados para os programas da AMPARA Silvestre.
“Utilizamos os poderes da onça, como a capacidade de enxergar no escuro ou correr a mais de 80 km/h em cada uma das artes dessa coleção”, explica Marina Yoshie, diretora do Yoshie Lab Design.
A soltura de Ousado, a onça-pintada que se tornou símbolo dos animais queimados no Pantanal, é uma das grandes inspirações do projeto.
“A notícia sobre o retorno de Ousado à natureza correu o mundo emocionando muita gente, então, decidimos criar uma ‘soltura digital’ dos NTFs em seu lançamento, como uma forma de destacar a importância dos projetos de reintrodução dos animais em seu habitat natural”, revela Marina.
O objetivo do projeto PowerJags, segundo Marina, é encontrar no mercado cripto entusiastas que passem a contribuir para a preservação da onça-pintada, levantando recursos ou gerando engajamento para a causa.
“Os NFTs estão mostrando que são capazes de amplificar dentro do universo digital todo tipo de negócio. Portanto, acreditamos que a proposta de arte ligada à preservação da onça-pintada tenha uma grande eficácia em sua execução no mercado”, analisa.
NFT para ajudar a preservar a onça-pintada brasileira
Marcele Becker, vice-presidente da AMPARA Silvestre, explica que para que os animais afetados pela devastação sejam reintroduzidos adequadamente à natureza, é necessário um trabalho de urgência em seu resgate.
“No caso do Ousado, ele foi resgatado e rapidamente recebeu cuidados médicos para se recuperar em um curto período. Se ele ficasse mais tempo em cativeiro, seria muito difícil devolvê-lo”, comentou.
Além dos animais do Pantanal que a AMPARA Silvestre ajuda a reintroduzir na natureza, a organização mantém um recinto no interior de São Paulo onde vivem espécies como a onça pintada, a preta e a parda.
“O ideal é sempre fazer a reintrodução, mas animais que ficaram muito tempo longe da natureza ou foram resgatados ainda filhotes não têm condições de voltar. Eles precisam ser muito bem cuidados”, ressaltou.
Com o crescente número de queimadas no Brasil e a dificuldade de reintroduzir os animais ao seu habitat, o número de onças em cativeiro vem aumentando. Portanto, é fundamental que entidades como a AMPARA Silvestre encontrem formas de receber fundos para ajudar a custear o bem-estar dos animais resgatados.
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