Poupança bate recorde mesmo com juro de 0,13%; Bitcoin renderia 170 vezes mais
A caderneta de poupança registrou, em julho de 2020, captação líquida histórica de R$ 28,1 bilhões. O movimento ocorre apesar dos juros mais baixos da história. O investimento em Bitcoin, por exemplo, rendeu 170 vezes mais no mesmo mês.
O montante é o saldo após retiradas de R$ 264,2 bilhões e depósitos de R$ 292,3 bilhões no período. Trata-se da maior captação desde que o Banco Central começou a medição, em 1995.
Curiosamente, o recorde se dá enquanto os juros alcançam o menor nível da história. Com a Selic fixada em 2% ao ano, o rendimento da poupança em julho ficou em 0,13%.
Para efeito de comparação, o Bitcoin valorizou quase 170 vezes mais no mesmo período. Em julho, segundo o monitor Coingecko, a criptomoeda saltou de US$ 9.133 no dia 1º para US$ 11. 117 no dia 31. A alta, portanto, chegou a 21,72% apenas no último mês.
Aplicados os rendimentos ao dinheiro depositado na poupança, os R$ 292,3 bilhões se transformariam em R$ 355,78 bilhões. Comparativamente, a poupança, em um mês, faria o valor alcançar apenas R$ 292,67 bilhões.
Mudar da poupança para o Bitcoin requer responsabilidade
Segundo o Banco Central, a maior entrada na poupança se deve, entre outros fatores, à injeção dada pelo Auxílio Emergencial. Muitos brasileiros, portanto, teriam procurando a poupança como forma de guardar o dinheiro para um momento de crise.
Dessa maneira, essa parcela da população seria mais avessa ao risco das criptomoedas. Ainda assim, quem está disposto a arriscar deve fazer a migração com responsabilidade.
Mas, antes de mergulhar no mundo das criptomoedas, é começar saber o básico de trading. Uma das formas é buscar cursos na internet que ensinem conceitos importantes que ajudam a negociar. Muitos são pagos, mas é possível garimpar opções gratuitas.
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