Polícia Rodoviária Federal apreende placas de mineração de Bitcoin na Paraíba
Uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba apreendeu equipamentos de mineração de Bitcoin ilegais no estado.
Conforme o órgão, os aparelhos não tinham nota fiscal.
Política apreende equipamentos de mineração de Bitcoin
Conforme a PRF, a apreensão ocorreu em Queimados, um município que fica no agreste da Paraíba. Durante a tarde, os agentes abordaram uma caminhonete com duas pessoas – de 40 e 34 anos – que transportavam produtos importados sem nota fiscal.
Os suspeitos informaram que adquiriram o material na cidade de Paulo Afonso, na Bahia. O destino da carga era Campina Grande -PB.
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Entre os itens apreendidos estavam 18 servidores para a mineração de bitcoin, dois vinhos de origem argentina, um whisky de origem paraguaia, dois chocolates de origem suíça, dois smartphones de origem chinesa, meias, fone de ouvido, conjunto de lápis e brinquedos com rótulos estrangeiros.
Em seguida, a PRF constatou que não havia notas fiscais para as mercadorias e atuou os ocupantes do veículo por descaminho. Por fim, a caminhonete foi recolhida por irregularidades no licenciamento.
Mineração vai bem
Ainda não se sabe qual seria o destino dos mineradores apreendidos. Entretanto, 18 placas de mineração de Bitcoin podem não ser o suficiente para manter uma operação viável.
Especialmente porque, depois do halving do Bitcoin em abril de 2024, a recompensa pela mineração de blocos diminuiu, reduzindo o lucro das mineradoras.
De fato, várias grandes empresas de mineração, como, por exemplo, a Core Scientific, optaram por diversificar seus serviços. Para isso, eles decidiram vender suas capacidades de computação para empresas de inteligência artificial (IA).
Apesar disso, a taxa de hash do Bitcoin vai bem, obrigado. Ela era de cerca de 509 milhões TH/s no dia 1º de janeiro de 2024, antes do halving. Agora, ela é de 677 milhões. Os dados são do blockchain.com.
Ao mesmo tempo, o Brasil não é um grande player da indústria de mineração de Bitcoin. Dados do World Population Review indicam que o país é responsável por 0,33% do hash rate do Bitcoin. Os EUA, em comparação, respondem por 37,84% dessa taxa.
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