PF explode esquema ilegal de criptomoedas no ES através da operação Madoff
A Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão contra envolvidos em um esquema ilegal de investimentos relacionados à criptomoedas. A investigação aconteceu através da operação Madoff, que foi deflagrada nesta terça-feira (15) em três estados brasileiros.
Negócios fraudulentos envolvem criptomoedas oferecendo lucros inimagináveis. Geralmente são esses tipos de aplicações que estão na mira das autoridades que investigam golpes envolvendo investimentos ilícitos. A promessa de falsos lucros e a formação de rede de indicados podem indicar também empreendimentos com atividades suspeitas.
Operação Madoff começou no Espírito Santo
A operação Madoff investiga uma empresa que oferecia investimentos em criptomoedas. Com sede no Espírito Santo, a empresa teve suas atividades encerradas por determinação da justiça. Além das atividades suspensas, cinco mandados de busca e apreensão foram executados pelas autoridades
Além do Espírito Santo, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em outros dois estados brasileiros. Pessoas envolvidas com a empresa investigada também foram alvo da operação no Mato Grosso do Sul e também no Acre. Não foi informado se a empresa possuía filiais nos referidos estados em que a operação aconteceu.
Ao todo foram envolvidos cerca de 43 policiais nos mandados de busca e apreensão da operação Madoff. Os agentes estiveram presentes em vários endereços em três estados diferentes. Sendo assim, foram executados cinco mandados de busca e apreensão de pessoas relacionadas a empresa investigada no negócio.
Através dos mandados de busca e apreensão as autoridades puderam apreender veículos de luxo. De acordo com a investigação, foram apreendidos quatro carros. Os modelos BMW, um da marca Mercedes, um Honda Civic e Chevrolet Blazer foram encontrados nos endereços visitados pelas autoridades durante a operação Madoff.
Página do Facebook excluída e criptomoedas congeladas
Por outro lado, além de ter as atividades suspensas, a empresa relacionada a operação deverá responder judicialmente por alguns crimes possivelmente cometidos pelo negócio.
A justiça determinou ainda o bloqueio total de fundos que estão em nome do negócio investigado pela PF. Sendo assim, todo e qualquer investimento da empresa será congelado. A determinação vale tanto para o real brasileiro quanto para criptomoedas que a empresa tiver armazenada em exchanges.
O bloqueio relacionado ao caso ainda restringe as atividades do negócio na rede. Sem mencionar que empresa está sendo acusada de ilicitudes, as autoridades determinaram que a organização suspenda suas atividades nas redes sociais.
Empresa pode ter cometido quatro crimes passíveis de detenção. Isso significa que os responsáveis pelo negócio poderão ser presos de acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal. As autoridades apontaram que a organização pode responder criminalmente por associação criminosa, gestão fraudulenta e negociação de valores mobiliários sem autorização ou registro prévio.
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