Profissionais do agronegócio não podem descartar moedas virtuais
O Brasil tem no setor agro uma das maiores forças da economia. Os profissionais que trabalham no setor já enxergam no Agro 4.0 as novas tendências do agronegócio, sendo a tecnologia blockchain e as moedas virtuais, parte desse futuro.
Em um recente evento, que contou com a participação até do jornalista Alexandre Garcia, os profissionais puderam debater sobre “Os Desafios do Profissional do Agro”. A tecnologia tem tido um movimento cada vez maior no setor, que é a mola propulsora do Brasil hoje.
Segundo um levantamento recente, feito pela 100 Open Startups, o Brasil já conta com 1975 startups ligadas ao agronegócio. Também chamadas de agtechs, houve um aumento de 700% de negócios desde 2017. As tecnologias das criptomoedas tem sido utilizadas em algumas, assim como a blockchain.
Profissionais ligados ao agronegócio terão que se habituar a tecnologias como blockchain e moedas virtuais, aponta Diretor-Geral do Senar
O momento vivido pelo agronegócio é interessante para implementação de novas tecnologias. No campo, está uma das principais atividades do Brasil, país com forte exportação de produtos agrícolas e de pecuária.
Para o Diretor-Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, o cenário da tecnologia é promissor para o agro. Isso porque, os últimos anos têm visto uma boa parte do agronegócio aderir ao desenvolvimento da tecnologia, que Carrara afirmou que foi conduzido principalmente pela iniciativa privada, não por governos.
Considerando os desafios impostos a este mercado, está a adequação do agronegócio a realidade da tecnologia. O profissional do agronegócio, de acordo com Daniel Carrara, as moedas virtuais, blockchain, entre outras, já fazem parte do movimento chamado Agro 4.0, que já migra para 5.0.
“O papel dos profissionais e técnicos será fundamental. Eles precisarão mudar a sua forma de pensar e atuar, além de serem criativos para superar as deficiências que ainda temos. Palavras como blockchain, gestão de variabilidade, e-commerce, moedas virtuais e redes sociais serão cada vez mais comuns. Não estamos mais na agricultura 4.0, já estamos na 5.0”
Conectividade do meio rural é importante para ajudar o país, destaca jornalista Alexandre Garcia
Para o jornalista Alexandre Garcia, o papel do agronegócio mudou nos últimos anos, alcançando uma imagem importante no Brasil. O preconceito com o agronegócio tem diminuído, o que de acordo com Alexandre é fundamental para mostrar o potencial do setor.
A conectividade e a tecnologia do campo têm sido importantes para ajudar o Brasil em seu desenvolvimento. O Brasil pode ser um dos principais países a ajudar neste momento de pandemia, onde há receios com uma possível falta de comida no mundo.
O setor agrícola é, agora, ainda mais importante do que já era antes da pandemia. Foi ele que permitiu que não faltassem alimentos. A indústria, os serviços e o comércio estão sentindo e o agro também vai sentir a crise, mas nesse momento cresce a sua importância e é preciso ter esse reconhecimento
Em evento realizado na última quarta (20), promovida pela Faculdade CNA, que oferece cursos gratuitos para profissionais de agricultura e pecuária, ficou claro que a tecnologia certamente é importante no setor. Por fim, frente aos desafios impostos, Daniel Carrara afirmou que o agronegócio precisa se adequar para sair da crise mais forte.
É preciso agressividade tecnológica e de gestão. A nossa agropecuária representa o que há de mais moderno no mundo. Já contamos com ótimos profissionais e agora precisamos introduzir novos conceitos, como tecnologia e conectividade. Para isso, todos precisarão se adequar
Confira o evento na íntegra abaixo:
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