Fintech de pagamentos Neon vê prejuízo disparar em 2019 e aguarda licença do BC para buscar ‘crescimento sustentado’

Em balanço sobre o exercício de 2019, Neon relatou prejuízo líquido 2,5 vezes maior do que em 2018

A fintech de pagamentos Neon teve prejuízo 153% maior em 2019 do que no ano interior, conforme matéria publicada no UOL.

A fintech de pagamentos, que teve crescimento de vendas e de atuação no mercado no período – com volume de transações crescendo 458% – também ampliou de forma significativa suas despesas, o que levou ao prejuízo revelado nesta semana.

As vendas da fintech cresceram cinco vezes, levando a aumento de 387% de receita líquida, de R$ 4,9 milhões para R$ 23,9 milhões em 2019. Porém, os gastos também cresceram de R$ 35 milhões para R$ 137 milhões. 

A maior despesa foi com vendas, que compreendem mais de R$ 56 milhões dos gastos da empresas. No relatório, a Neon diz que a pandemia, que acelerou a adesão digital no Brasil, vai fortalecer seu modelo de negócios:

“Por isso, prevemos continuar a crescer de forma acelerada e ao longo deste ano faremos a ampliação da oferta de crédito, bem como o lançamento de novos produtos”

A fintech é controlada pela Neon Payments Limited, do Reino Unido, e pediu ao Banco Central do Brasil uma licença para também atuar como instituição de pagamento. A empresa diz acreditar que com a licença seu crescimento poderá ocorrer “de forma sustentada”:

“Assim, poderemos crescer de forma sustentada, pautado no modelo de negócios de conta digital e oferta de produtos de crédito a nossos clientes, sempre atuando por meio de plataforma eletrônica e em consonância com as melhores práticas de governança e controles”

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