Criptomoedas DeFi sobem até 318% em 7 dias e atingem capitação de R$ 65 bilhões
As criptomoedas ligadas a projetos DeFi (finanças descentralizadas) estão próxima de nova marca histórica. LINK, a mais importante delas, subiu 45% apenas no final de semana.
A capitação de mercado alcançou US$ 11 bilhões no fim de semana e já se aproxima de US$ 12 bilhões, segundo o monitor Coingecko. O valor é equivalente a cerca de R$ 65 bilhões.
O crescimento é apoiado por ganhos generalizados na maioria dos tokens. Responsável por aproximadamente 44% do mercado DeFi, a LINK, por exemplo, disparou novamente e alcançou outra máxima em dois dias. No entanto, os ganhos semanais já chegam a sete vezes mais em outras criptomoedas.
Esse é o caso do token BAND, que acumula alta de 318.2% em sete dias. O ativo é comercializado atualmente por US$ 16,96 com alta movimentação em 24 horas, de US$ 336,2 milhões. Além disso, seu valor de mercado já alcança US$ 343,9 milhões, oitava colocada no mundo DeFi.
Outra que chama atenção é a JST, com alta de 233,3% em uma semana. Já a AUC valoriza 212% no mesmo período.
Criptomoeda LINK sobe 45% e supera Bitcoin na Coinbase
A LINK subiu cerca de 45% durante o fim de semana. O preço da criptomoeda disparou de US$ 9,45 e tocou em US$ 14 no último domingo, nova máxima histórica.
O crescimento em 30 dias já supera 100%. Desde então, o valor foi corrigido para a casa dos US$ 13,60, mas tudo indica que a tendência de alta persiste.
Não coincidentemente, o movimento se deu à medida em que a LINK superava o volume de negociações do Bitcoin. Segundo a Coinbase, o par LINK-USD alcançou US$ 145,6 milhões negociados em 24 horas, contra US$ 94,1 milhões do BTC-USD e US$ 60,9 milhões do ETH-USD.
Valorizações como essa podem ser apenas o começo. Especialistas como a jornalista Camila Russo consideram que o mercado DeFi ainda irá crescer muito, inclusive na América Latina. Em entrevista recente concedida ao BeInCrypto, ela disse que a novidade terá grande influência na região.
Entre outros fatores, a repórter do The Defiant diz, por exemplo, que o histórico de inflação, de controle cambial e de desconfiança perante instituições tendem a fazer o povo latino entender melhor os benefícios de finanças descentralizadas.
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